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Levy: Inflação está em queda e se aproxima da meta em horizonte longo

Veículo: Valor Econômico

Seção: Economia

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje a uma plateia de empresários e investidores em Nova York, que as expectativas de inflação estão em trajetória de queda no Brasil e se aproximam do centro da meta em horizontes mais longos. Em 12 meses até janeiro deste ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 7,14%.

“A expectativas de inflação começam a se aproximar de 4,5% para períodos mais longos. Nós estamos numa trajetória de declínio. Em quatro a cinco anos, estamos [as expectativas] próximos de 5%, o que é próximo da meta de 4,5%. Isso é extremaetne importante”, afirmou.

Por mais uma vez, Levy reiterou que o Brasil tem responsabilidade fiscal e monetária e que os ajustes em curso formarão um arranjo macroeconômico estável, que vai incentivar os investimentos. “Estamos definindo as fundações para um período de crescimento. O período de boom de commodities acabou, mas o Brasil tem outros pilares. Se você arrumar a casa, voltará para uma nova trajetória de crescimento”. Para Levy, 2015 será um ano difícil, mas em 2016 já será possível exibir crescimento.

Energia

Levy afirmou ainda que o preço da energia elétrica no Brasil vai dar um salto neste ano, mas ele procurou “temperar” a informação dizendo que o consumo também disparou.

O preço da energia elétrica no Brasil é considerado um dos mais altos do mundo e este ano deve subir por causa, entre outros fatores, da queda do nível dos reservatórios hidrelétricos que obriga o uso mais intensivo de energia térmica, mais cara.

“A energia vai ter aumento de 40% neste ano, mas a demanda cresceu muito, especialmente no setor residencial e em serviços. O consumo de energia por famílias é 23% maior do que há cinco anos”, afirmou.

Para o ministro, com esse forte aumento na demanda, o consumo pode ser estabilizado. “Temos um colchão aí. Com alguma poupança, pode se estabilizar esse consumo, especialmente quando há uma oferta menor de energia. Não precisamos ter algo radical”, afirmou Levy



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