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Varejo têxtil defende a necessidade de incentivos governamentais
Veículo: Textile Industry
Seção: Economia
De acordo com a ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), que reúne as grandes redes de varejo têxtil, o varejo de moda encerrou 2014 com crescimento de 1,5% em volume de peças e de 6,7% em valores nominais. Para 2015, a expectativa é que as vendas cresçam 3,1% em volumes e de 8,6% em valores nominais, com base em projeções do IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial).
As projeções, no entanto, foram divulgadas antes das medidas anunciadas pelo governo na terceira semana de janeiro – e que deverão ter impacto sobre todos os setores da economia. A ABVTEX afirma que é cedo para avaliações, mas teme que o consumidor final seja novamente penalizado.
Para a Associação, as medidas de restrição ao crédito pessoal, o aumento de alíquotas de PIS/Cofins sobre as importações e a elevação de impostos sobre combustíveis poderão se refletir no aumento de preços praticados pela indústria. “As grandes redes têm como prerrogativa atender as necessidades do consumidor brasileiro em termos de variedade, qualidade e preços, bem como oferecer o acesso ao crédito. Entendemos que medidas de ajuste são necessárias, mas deverão vir acompanhadas de incentivos ao crescimento das empresas, do poder de consumo e dos investimentos”, diz Sidnei Abreu, diretor executivo da entidade.
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