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IPCA acumula alta de 6,41% e fica abaixo do teto da meta

 

Veículo: Valor Econômico
Seção: Economia

RIO  -  (Atualizada às 09h54) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 6,41% em 2014, taxa maior que a de 5,91% em 2013, ficando, assim, pouco abaixo do teto do intervalo da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 6,5% ao ano. É a maior taxa acumulada desde 2011, quando o índice subiu exatamente 6,50%.

Em dezembro do ano passado, o IPCA avançou 0,78%, numa aceleração ante o 0,51% de novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro de 2013, o índice oficial da inflação brasileira subiu 0,92%.

Em 2014, os nove grupos que compõem o IPCA tiveram as seguintes variações acumuladas: alimentos e bebidas (de 8,48% em 2013 para 8,03% em 2014), artigos de residência (de 7,12% para 5,49%), vestuário (de 5,38% para 3,62%), transporte (de 3,29% para 3,75%), saúde e cuidados pessoais (de 6,95% para 6,97%), despesas pessoais (de 8,39% para 8,31%), educação (de 7,94% para 8,45%), e comunicação (de 1,50% para -1,52%).

De novembro para dezembro, as variações foram: alimentos e bebidas (de 0,77% para 1,08%), habitação (de 0,69% para 0,51%), artigos de residência (de -0,04% para estabilidade), vestuário (de 0,39% para 0,85%), transporte (de 0,43% para 1,38%), saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,47%), despesas pessoais (de 0,48% para 0,70%), educação (de 0,21% para 0,07%), e comunicação (de 0,08% para estabilidade).

O IPCA apura a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. A pesquisa abrange 13 localidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Belém, Brasília, Vitória, Goiânia e Campo Grande.

Regiões

Seis das 13 regiões que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerram 2014 com a inflação acima do teto do intervalo da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,5%. Segundo o IBGE, isso ocorreu no Rio de Janeiro (7,6%), Goiânia (7,2%), Campo Grande (6,77%), Belém (6,59%), Curitiba (6,66%) e Porto Alegre (6,77%).

Ficaram abaixo do teto da meta Vitória (6,17%), Salvador (5,76%), Fortaleza (6,03%), São Paulo (6,1%), Belo Horizonte (5,83%) e Recife (6,32%).

INPC

O IBGE também informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,62% em dezembro, depois da alta de 0,53% em novembro. Com isso, o indicador encerrou 2014 com alta de 6,23%, patamar superior ao verificado em 2013, quando INPC acumulou alta de 5,56%. Em dezembro de 2013, o indicador teve alta de 0,72%.

O INPC se refere às famílias com renda de um a cinco salários mínimos que vivem nas mesmas regiões pesquisadas para o IPCA.



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