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Commodities Agrícolas

 

Veículo: Valor Econômico

Seção: Economia

 

 

Oportunidade de compra As cotações do algodão superaram as perdas da sessão passada e subiram ontem na bolsa de Nova York. Os papéis com entrega em março encerraram em elevação de 50 pontos, a 59,31 centavos de dólar por libra-peso. As recentes quedas dos preços da fibra têm estimulado compras especulativas nos últimos dias, apesar das indicações de menor demanda da China. Maior consumidor mundial da pluma, os chineses têm reduzido os volumes importados, de forma que, no acumulado deste ano até outubro, haviam importado 38% menos do que em igual período do ano anterior. Esse fator, aliado ao aumento da produção da commodity nos Estados Unidos, têm pressionado as cotações. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o algodão recuou 0,08%, a R$ 1,6501 a libra-peso.

 

 

Exportações firmes A demanda firme pela soja americana impulsionou as cotações da commodity ontem na bolsa de Chicago. Os contratos futuros para março encerraram o pregão em alta de 16,50 centavos, a US$ 10,5625 o bushel. Conforme analistas, os dados de exportação divulgados na segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) evidenciaram que a demanda está firme. Conforme o órgão, foram embarcadas 2,78 milhões de toneladas de soja ao exterior na semana passada, alta de 52% na comparação com igual período de 2013. Além disso, a proximidade do feriado do Dia de Ação de Graças também estimula os fundos a se reposicionarem, o que também pode ter influenciado os preços. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o grão no Paraná se valorizou ontem 0,13%, a R$ 62,39 a saca.

 

 

Demanda aquecida Depois de recuarem na segunda-feira, os contratos futuros de milho se recuperaram ontem, fechando em alta na bolsa de Chicago. Os papéis para março subiram 7 centavos, a US$ 3,8725 o bushel. O movimento foi influenciado pela valorização da soja e pela divulgação pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) de que os embarques do grão atingiram 529,8 mil toneladas na semana-móvel encerrada na última quinta-feira, ante as 409,2 mil toneladas embarcadas na semana anterior. No entanto, a tendência para as cotações do grão não é "altista". Neste momento, analistas demonstram preocupação com o fraco ritmo das exportações globais de milho. No Paraná, a saca do grão foi cotada, na média, a R$ 21,40, valorização diária de 1,23%, segundo o Deral/Seab.

 

 

Piora nas lavouras Os preços futuros do trigo subiram ontem na bolsa de Chicago, impulsionados pela indicação de que as condições das lavouras americanas do cereal pioraram. Assim, os contratos para março valorizaram-se ontem 8,25 centavos, a US$ 5,5775 por bushel. Na segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou que 58% dos plantios de trigo de inverno do país apresentavam condições boas a excelentes até o último domingo, ante 60% na semana anterior. O tempo frio é o principal causador de danos às lavouras americanas do cereal neste momento. No mercado brasileiro, a safra gaúcha está próxima de ser concluída com uma quebra superior a 45%. O preço médio do cereal do Rio Grande do Sul recuou ontem 0,03%, a R$ 489,49 a tonelada, conforme apurado pelo Cepea/Esalq.



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