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Prévia da inflação desacelera para 0,38% em novembro, aponta IBGE

 

Veículo: Folha de São Paulo

Seção: Economia

Favorecida por desacelerações e queda de preços em sete dos nove grupos de despesa pesquisados, a inflação medida pelo IPCA-15 desacelerou para 0,38% em novembro, contra 0,48% em outubro, informou nesta quarta-feira (19) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nos últimos 12 meses encerrados em novembro, o índice acumula alta de 6,42%, abaixo da variação registrada em 12 meses até outubro (6,62%). Assim, a prévia voltou a mostrar inflação acumulada abaixo do teto da meta estabelecida pelo governo, de 6,5%.

Considerado uma prévia do IPCA, índice que baliza o sistema de metas de inflação, o IPCA-15 ficou abaixo do esperado pelo mercado.

Pesquisa da agência Reuters com analistas mostrou que a expectativa era de alta mensal de 0,48% e de 6,54% no acumulado em 12 meses. A variação mensal do IPCA-15 ficou abaixo da menor projeção da pesquisa, de 0,41%.

ALIMENTOS E HABITAÇÃO

Mesmo em desaceleração, o grupo alimentação e bebidas, que passou de variação de 0,69% para 0,56%, continuou a pressionar o IPCA-15, com impacto de 0,14 ponto percentual (ou 37% da inflação do período).

Habitação (de 0,80% para 0,56%) também desacelerou, mas ainda foi responsável por 0,08 ponto percentual (ou 21% da taxa do mês). Os grupos foram responsáveis por mais da metade da taxa do IPCA-15 de novembro.

Outras classes de despesa que mostraram desaceleração foram vestuário (de 0,70% para 0,42%); transportes (de 0,25% para 0,20% ), saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,36%); despesas pessoais (de 0,40% para 0,37%); e comunicação (de zero para -0,21%).

Já os grupos restantes mostraram aceleração de preços de outubro para novembro. É o caso de artigos de residência (de 0,13% para 0,31%) e educação (de 0,08% para 0,18%).

JUROS

O Banco Central, que corre o risco de descumprir a meta de inflação neste ano pela primeira vez em uma década, subiu os juros em sua última reunião de política monetária no final do mês passado e deve repetir a dose nos próximos meses.

Agora, a Selic está em 11,25% ao ano e, o Boletim Focus, feito pelo BC com previsões de economistas, mostra que o mercado espera a taxa básica de juros a 11,50% até o final deste ano e a 12% no de 2015. 



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