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Indústria têxtil, moda e inovação são temas de evento em Blumenau

 

Evento promovido com o apoio do Sintex debateu competitividade e internacionalização da moda nacional.

 

Indústria têxtil, moda, consumidor, comportamento e, principalmente, inovação e internacionalização foram os temas abordados na manhã dessa quinta-feira, 02, no Circuito Abit Texbrasil – competitividade e internacionalização, em Blumenau (SC). Promovido com o apoio do Sintex – Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário, o evento foi uma realização da Texbrasil  (Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira), Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e contou ainda com suporte do sistema Fiesc e SCMC (Santa Catarina Moda e Cultura).

 

A abertura teve a participação do presidente do Sintex, Ulrich Kuhn, e o presidente da Abit, Rafael Cervone. Eles destacaram que Santa Catarina é o segundo maior polo têxtil do Brasil e que a região do Vale do Itajaí é um dos poucos locais que ainda se encontram engenheiros e técnicos têxteis.

 

A primeira palestra – Programa de Internacionalização da Moda Brasileira – foi com Frederico Bernardo, da Texbrasil. Ele destacou que o programa tem como objetivo promover a internacionalização da moda por meio de orientação e acompanhamento nas empresas.  “Compramos marcas internacionais, mas que foram produzidas no país. Precisamos acreditar mais na indústria brasileira”, argumentou Bernardo. Ele apontou que já são 13 anos de parcerias e nesse período mais de 1200 empresas passaram pelo programa.

 

Todas as empresas do segmento têxtil podem participar do programa independentemente do tamanho. Para isso é preciso pagar uma taxa única que varia de R$ 275,00 a R$ 660,00 para associadas à Abit e de R$ 550,00 a R$ 1320,00 para não associadas. O valor é diferenciado de acordo com o porte da empresa.

 

Sobre a internacionalização da marca, o presidente do Sintex lembrou que não se deve exportar porque há excedente na produção. “Exportar é uma questão de estratégia”, afirmou.

 

Para falar sobre a agenda de prioridades têxtil e de confecção 2015/2018 e as perspectivas do setor, Rafael Cervone trouxe alguns números, como o da indústria têxtil, que gera 10% dos empregos em todo o país. “É preciso conciliar o desenvolvimento com as normas trabalhistas. Isso é importante, mas interfere na produtividade do segmento, que está em quarto lugar em pagamento de salários”, disse Cervone. Ele abordou também a complexidade e o perfil do setor.

 

Na programação, houve ainda espaço para falar do Santa Catarina Moda e Cultura – SCMC: Uma plataforma criativa para Santa Catarina. A ideia do SCMC, segundo Claudio Roberto Grando, é antecipar consumo e comportamento para que as indústrias possam se preparar. E, para isso, Grando disse que é preciso investir em inovação. “Com foco nesse conceito vamos poder ter moda de valor agregado”, afirmou. Ele contou que para colaborar com a inovação, o SCMC desenvolve vários eventos ao longo do ano, que também promovem o contato e a troca de experiência. “Não são apenas eventos, mas, sim, uma forma de agregar valor ao que é de Santa Catarina”, acrescentou. Grando lembrou que pelo menos 25 mil pessoas foram capacitadas em nove anos de atuação do SCMC.  

 

Para encerrar a programação, Nathália Basseti, da WGSN, falou sobre as tendências no varejo. Ela, por várias vezes, falou em inovação para sustentar o consumo e as novas exigências dos clientes, que estão cada vez mais participativos na construção dos produtos.  Para isso, a WGSN faz pesquisas de consumo e comportamento do consumidor que vão nortear as formas de consumo. “Tudo isso, aliado à inovação, vai ajudar a indústria a oferecer produtos que atendem as expectativas dos clientes e aumentar a taxa de conversão”, disse Nathália. 

 

 



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