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Governo trabalha com crescimento econômico de 3% em 2015

Veículo: Valor Econômico

Seção: Economia

 

BRASÍLIA  -  (Atualizada às 11h24) O governo manteve a previsão de crescimento econômico do país para o primeiro ano de mandato do próximo presidente. Pelos cálculos da atual equipe econômica, segundo proposta de Lei de Orçamentária Anual (PLOA) de 2015, a expansão do PIB deverá ser de 3% no próximo ano, a mesma da Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) divulgada em abril. 

salário mínimo deverá passar dos atuais R$ 724,00 para R$ 788,06 – um aumento de 8,8%. Na PLDO, essa previsão era de R$ 779,79. A regra de reajuste para o salário mínimo considera o crescimento econômico de dois anos antes e a inflação acumulada (INPC) dos últimos 12 meses. Em 2013, a economia brasileira apresentou um crescimento de 2,3%.

No caso da inflação, a PLOA mantém alta de 5% para o IPCA como constava da PLDO. No último Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com economistas de mercado, a previsão era de inflação de 6,28% em 2015. 

Como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia informado ao Valor na semana passada, não houve alteração na meta de resultado primário para 2015. O governo reforçou na PLOA a meta de resultado primário fixado na LDO, de R$ 143,3 bilhões em 2015 (2,5% do PIB), sendo R$ 114,7 bilhões (2% do PIB) do governo central e R$ 28,7 bilhões (0,5% do PIB) para Estados e município. O valor do abatimento do PAC é de até R$ 28,7 bilhões (até 0,5% do PIB). 

Na entrevista, Mantega também ressaltou que se o próximo governo quiser fazer ajustes na meta de superávit primário terá que encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta de alteração da LDO de 2015. O ministro recomendou que para o próximo ano o novo governo tenha uma política fiscal mais apertada e uma política monetária mais flexível. 

A proposta de lei orçamentária traz também que o governo trabalha com uma receita líquida de R$ 1,235 trilhão (21,5% do PIB) para o próximo ano. Já as despesas devem somar R$ 1,149 trilhão (20% do PIB). Na PLOA de 2014, a receita líquida estimada era de R$ 1,097 trilhão (20,9% do PIB) e as despesas estavam projetadas em R$ 1,039 trilhão (19,8% do PIB).

Pelos cálculos do governo, o déficit da Previdência deve ser de R$ 43,7 bilhões em 2015. As receitas previdenciárias devem somar R$ 392,6 bilhões e as despesas, R$ 436,3 bilhões. Para 2014, o governo manteve estável a previsão de déficit em R$ 40,1 bilhões, com receitas de R$ 346,8 bilhões e despesas de R$ 386,9 bilhões.

No que diz respeito às despesas com pessoal, o governo projeta um gasto de 4,2% do PIB em 2014 e de 4,1% do PIB de 2015. A PLOA de 2015 destaca ainda que os juros da dívida pública devem representar 5% do PIB em 2014 e 4,6% do PIB em 2015.

 



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