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BRASÍLIA  -  As commodities internacionais que têm influência sobre a inflação brasileira voltaram apresentar qu eda pelos cálculos do Banco Central (BC). O Índice de Commodities Brasil (IC-Br) caiu pelo quarto mês ao recuar 1,85% em julho, depois de uma queda de 1,51% em junho. 

O indicador é construído partindo dos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas con vertido para reais. Seu equivalente internacional, o Commodity Research Bureau (CRB), mostrou variação negativa de 1,4% no mesmo período – na conta feita pelo BC.

Nos 12 meses até julho, o indicador apontou alta de 2,35%, mas registrou variação negativa de 0,96% no acumulado de 2014. O CRB subiu 3,27% em 12 meses e teve elevação de 1,38% em 2014.

Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, dois apontaram queda no mês passado. O grupo de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) diminuiu 2,62% na passagem de junho para julho, mas apresentou leve avanço de 0,43% no ano. Em 12 meses, houve alta de 1,03%. Em junho, o grupo tinha recuado 2,6%.

Ns commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão), a retração foi de 3,63% em julho. No ano, esses preços recuaram 4,66%. Mas nos últimos 12 meses foi registrada valorização de 3,91%. Em junho, houve incremento de 1,36%.

Em direção contrária, o preço das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho , zinco, chumbo e níquel) apresentou elevação de 3,42% no mês, mas acumulou baixa de 2,90% em 2014 por ora. Em 12 meses, o ganho foi de 6,99%. Em junho, esses preços tinham aumentado 0,87%.