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Tombini: Economia brasileira deve ter recuperação no segundo semestre

Veículo: Valor Econômico

Seção: Economia

BRASÍLIA  -  O ritmo de expansão da economia será menos intenso que no ano passado, mas, após mostrar moderação e rodar próximo da estabilidade no primeiro semestre, deve se recuperar na segunda metade do ano, afirmou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

O dirigente da autoridade monetária, que participa de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, avaliou que, em prazos mais longos, o ritmo de crescimento da economia brasileira tende a se aproximar do potencial. Nesse contexto, disse, se inserem os programas de concessões do governo.

Para Tombini, a tendência é de que se criem as bases para o fortalecimento da taxa de investimento e, com isso, haverá "taxas de crescimento do PIB mais elevadas". 

Ele repetiu ainda mensagem da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ao falar sobre inflação e política monetária. Segundo ele, os efeitos da alta de juros ainda estão por se materializar na economia. Mantidas as condições monetárias, ou seja, levando em conta a estratégia que não contempla redução do instrumento de política monetária, a inflação tende a entrar em trajetória de convergência à meta no horizonte relevante. “A política monetária tem de se manter vigilante”, disse. 

Tombini apontou que, não obstante a queda da inflação mensal, os preços em 12 meses seguem elevados, reflexo do ajuste de preços relativos. De acordo com Tombini, a queda nos preços no atacado, que apontam deflação, sugere que a inflação ao consumidor deve permanecer bem comportada nos meses à frente.

 



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