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Renda fixa é destaque em semestre de perdas reais para bolsa e dólar

Veículo: Valor Econômico

Seção: Economia

SÃO PAULO  -  Os ativos mais arriscados não tiveram vez na primeira metade de 2014. Quem preferiu adotar maior conservadorismo e se posicionar na renda fixa conseguiu driblar melhor as incertezas e a volatilidade que marcaram o período e defender ganhos reais. Mesmo nessa categoria, contudo, o investidor teve que sed esforçar para superar a principal referência, o Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), com variação de 4,97% no ano.

Apesar de um desempenho mais fraco em junho, o destaque do semestre ficou com os títulos atrelados à inflação (as NTN-Bs), que levaram o IMA-B, que reflete o desempenho médio desses papéis, a acumular retorno real (descontado IPCA de 3,68%) de 5,63% no ano. Embora tenham recuado no mês passado, as NTN-Bs mais longas seguem como destaque no ano. Enquanto o título com vencimento em 2035 apresentou rentabilidade nominal de 10,41% no semestre, o de 2045 apresentou valorização de 11,13% e o de 2050, de 11,26%.

Já na renda variável, nenhum índice de referência registrou ganhos acima da inflação entre janeiro e junho. O Ibovespa voltou a subir no mês passado (3,76%, para 53.168 pontos) e registrou alta nominal de 3,22% na primeira metade de 2014 — o índice não fechava um primeiro semestre no campo positivo desde 2009.

Já na cena cambial, apesar de um início de ano marcado por expectativas de forte apreciação do dólar, a trajetória negativa da moeda americana tem prevalecido, levando a uma queda acumulada de 6,19% no semestre em relação à divisa brasileira. Apenas em junho, o dólar recuou 1,34%, cotado a R$ 2,21.

 
Valor


 

 



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