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Trabalhadores valorizados são mais leais com as empresas onde atuam

Veículo: Portal Fiesc

Seção: Economia

Esta é uma das conclusões da manhã de debates da Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense. Evento segue até sexta (27) e ainda terá palestras gratuitas com personalidades como Celson Pantoja Lima e Jorge Arbache

 

Manhã de debates sobre qualidade de vida marcou abertura da Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense (Foto: Marcus Quint)

Florianópolis, 25.06.2014 - Trabalhadores que se sentem valorizados por seus empregadores desenvolvem alto nível de lealdade com a empresa, defendeu um dos maiores especialistas norte-americanos em bem-estar e vida saudável no ambiente de trabalho, Steven Aldana. O estudioso abriu o circuito de palestras na Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). O encontro reúne empresários, representantes de sindicatos de indústria, autoridades e especialistas para debater os temas qualidade de vida, educação, inovação, tecnologia e ambiente institucional.

Segundo Aldana, colaboradores leais gostam de estar no ambiente de trabalho e, por isso, fazem o que for preciso a favor da empresa onde atuam. Por outro lado, para demonstrar o apreço, os empregadores devem apresentar a eles o resultado do trabalho desenvolvido e investir na saúde dos colaboradores. "Empregadores que investem em saúde demostram que se importam com a vida dos trabalhadores. Essa é a principal mudança para melhorar a produtividade dentro da indústria", finalizou. Aldana é autor de sete livros sobre gerenciamento de risco à saúde, vida saudável, e programas de promoção da saúde. As publicações já venderam mais de um milhão de cópias e são usadas por 4,5 mil empresas e corporações.

Na abertura do encontro, o presidente da Federação, Glauco José Côrte, destacou a importância de se discutir qualidade de vida no meio industrial. "Trabalhadores saudáveis e com mais vitalidade vivem melhor, promovem melhor condição de vida para suas famílias e são mais produtivos", disse Côrte, enfatizando que Santa Catarina ainda precisa melhorar as condições de saúde dos trabalhadores.

Em seguida, Gustavo Nicolai, gerente de saúde e medicina ocupacional da Mendes Júnior Trading e Engenharia, falou sobre gestão de economia para ambientes seguros e saudáveis. Ele destacou que depois da folha de pagamento, gastos com assistência em saúde são as maiores despesas das empresas. "Saúde e segurança é investimento, não um gasto. O gasto de não se investir em saúde e segurança é mensurável e imediato. Um ambiente de trabalho saudável se reflete em produtividade, sustentabilidade e competitividade para as empresas", enfatizou. Para Nicolai, o Brasil avança continuamente na área, mas, se comparado a países mais desenvolvidos, ainda está dando os primeiros passos.

Para concluir a rodada de palestras da manhã, o gerente de qualidade de vida do Departamento Nacional do SESI, Sérgio Motta, debateu inovação em qualidade de vida. "Quando se pensa em inovação se faz logo a conexão com a tecnologia e processo produtivo, mas é importante pensar na inovação voltada para a qualidade de vida do trabalhador como ergonomia, prevenção de acidentes e envelhecimento do trabalhador. São fatores humanos que impactam na produtividade e na competitividade", concluiu.

A terceira edição da Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense segue até esta sexta-feira (27). Os próximos temas a serem abordados serão educação, tecnologia e inovação, e ambiente para negócios. Para encerrar o evento, na sexta-feira, 27, ocorre a entrega da Ordem do Mérito Industrial e Mérito Sindical. A Jornada tem o apoio do BRDE, CrediFIESC, Previsc, Tractebel, SESI e SENAI Nacional.



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