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Dólar ganha força ante real após dado de inflação dos EUA:

Veículo: Valor Econômico

 

Seção: Economia

SÃO PAULO  -  Depois de abrir em queda, o dólar virou e passou a subir frente ao real, acompanhando o movimento no mercado externo, após o dado mais forte que o esperado da inflação nos Estados Unidos, que realimentou a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) pode antecipar a alta da taxa básica de juros.

Os investidores seguem cautelosos à espera do início da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, que começa hoje e termina amanhã, e dos detalhes da prorrogação do programa de intervenção no câmbio do Banco Central (BC) brasileiro.

Perto das 11 horas, o dólar comercial subia 0,38%, cotado a R$ 2,2462. Já o contrato futuro para julho avançava 0,45% para R$ 2,2540.

Hoje, o pregão será mais curto, com a bolsa de valores devendo encerrar as operações no mercado futuro duas horas mais cedo, às 14h, por causa do jogo do Brasil contra a seleção do México na Copa do Mundo. “O giro financeiro deve ser mais fraco hoje por conta do jogo do Brasil e do feriado de Corpus Christi”, afirma Reginaldo Siaca, gerente de câmbio da Advanced Corretora.

No exterior, o dólar ganhou força frente às principais moedas após a divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que subiu 0,4% em maio, acima do esperado pelos analistas, que previam uma alta de 0,2%.

Apesar da diminuição com a preocupação de um aumento da tensão geopolítica no Iraque, a moeda americana subia frente ao rand sul-africano, à lira turca e ante o peso mexicano.

No mercado brasileiro, os investidores monitoram o fluxo de recursos externos, que tem limitado a pressão altista do dólar nos últimos dias. Ontem, a empresa Biosev captou US$ 400 milhões por meio de empréstimo sindicalizado de três anos. Na semana passada, sete emissões de bônus vieram a mercado, levantando um valor estimado de  US$ 7 bilhões.

Hoje, o BC vendeu todos os  4 mil contratos de swap cambial ofertados dentro do programa de intervenção, cuja operação poderá somou US$ 198,5 milhões.

O BC ainda rola hoje mais 10 mil contratos de swap cambial que venceriam em 1º de julho, cuja operação poderá totalizar US$ 500 milhões. Com isso, restam US$ 4,310 bilhões em swaps a serem renovados

 



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