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Índice de commodities do BC aumenta 1,35% em março

Veículo: Valor Econômico

 

Seção: Economia

BRASÍLIA  -  Mesmo com o real ganhando valor ante o dólar no mês de março, as commodities internacionais que têm influência sobre a inflação brasileira voltaram apresentar alta pelos cálculos do Banco Central (BC). O Índice de Commodities Brasil (IC-Br) completou o quinto mês seguido de valorização ao avançar 1,35%, depois de um salto de 4,27% em fevereiro. A alta foi puxada, novamente, pelo preço das commodities agropecuárias.

O indicador é construído partindo dos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas con vertido para reais. Seu equivalente internacional, o Commodity Research Bureau (CRB), mostrou variação positiva 2,24% no mesmo período – na conta feita pelo BC. 

No acumulado em 12 meses até março, o IC-Br aponta acentuada elevação de 17,70%. O indicador tem variação positiva de 7,21% no acumulado de 2014. O CRB subiu 18,89% em 12 meses e apresentou alta de 5,18% no acumulado deste ano. 

Apenas um dos três subgrupos que compõem o IC-Br apresentou avanço no mês passado. O grupo de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) subiu 3,6% na passagem de fevereiro para março e 11,69% no ano. Em 12 meses, o avanço foi de 19,39%. Em fevereiro, o grupo tinha subido 5,77%.

As commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão) mostraram baixa de 2,88% em março, maior queda mensal desde junho de 2012. No ano, esses preços avançaram 0,03%. Mas nos últimos 12 meses a valorização foi de expressivos 19,66%. 

Houve queda acentuada no preço das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel), de 4,17% no mês - maior retração desde março de 2013- e acumulam mesma variação de queda em 2014. Em 12 meses, o ganho correspondeu a 8,2%. 

 



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