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IGP-M ganha força na primeira prévia de março e sobe mais de 1%

Veículo: Valor Econômico

Seção: Economia

SÃO PAULO  -  Com uma disparada dos preços agropecuários no atacado, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,16% na primeira prévia de março, depois de registrar alta de 0,22% em mesmo período em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A primeira medição do indicador, que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 28 do mês de fevereiro.

No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 1,55% na medição inicial do mês, contra 0,04% em intervalo correspondente em fevereiro. Os produtos agropecuários deixaram uma queda de 1,63% para avanço de 3,81%. Os produtos industriais, por sua vez, passaram de 0,65% para 0,73% de aumento.

Individualmente, os itens que mais contribuíram para elevar a inflação no atacado, que representa 60% do IGP-M, foram café em grão (0,84% para 24,11%), ovos (-5,53% para 18,20%), soja em grão (-6,55% para 3,02%), milho em grão (1,11% para 6,24%) e bovinos (0,56% para 2,42%).

Minério de ferro (2,05% para -1,85%), suínos (0,78% para -7,95%), leite in natura (-3,45% para -2,16%) e arroz em casca (-1,88% para -2,93%) frearam um aumento maior no atacado.

No varejo, a inflação se desacelerou. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,51% na parcial de março, ante 0,58% em período equivalente do mês anterior. Cinco de suas oito classes de despesa registraram variações menores, sendo que maior contribuição partiu do grupo Educação, leitura e recreação (2,10% para -0,35%), em que cursos formais saíram de elevação de 2,61% para queda de 0,01%.

Houve ainda abrandamento no passo de alta entre a apuração inicial de fevereiro e a de março em Despesas diversas (2,37% para 0,53%), Habitação (0,61% para 0,45%), Saúde e cuidados pessoais (0,42% para 0,33%) e Comunicação (0,25% para 0,14%). 

Com aceleração, apareceram Alimentação (0,13% para 0,99%) e Transportes (0,68% para 0,79%). Vestuário seguiu no campo negativo, indo de queda de 0,31% para baixa de 0,18%.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,21%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,54%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,44% e aquele referente à mão de obra teve estabilidade. Na parcial de fevereiro, essas taxas corresponderam a 0,59% e 0,50% de elevação, respectivamente.

No ano, por ora, o IGP-M registrou alta de 2,04% e apresentou elevação de 6,77% em 12 meses.

 



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