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Classe média consome R$ 1,17 trilhão em 2013

Veículo: Valor Econômico
Seção: Economia

A classe média brasileira é formada por 108 milhões de pessoas que consumiram no ano passado R$ 1,17 trilhão, alta nominal de 13,6% em relação a 2012. As informações são de um estudo elaborado pela Serasa Experian e Instituto Data Popular que entrevistaram 3 mil pessoas e usaram um banco de dados com 800 mil cadastros.

Segundo os critérios do Data Popular, a classe média é formada por famílias com renda mensal per capita entre R$ 320,01 e R$ 1.120. Dentro desse grupo, foi feita uma estratificação, uma vez que é uma faixa de rendimento muito abrangente (ver arte).

 

O estudo - batizado de Faces da Classe Média - mostrou também que do consumo total, os maiores gastos foram com alimentação (R$ 223, 3 bilhões), saúde (R$ 71,8 bilhões) e vestuário (R$ 61,6 bilhões) em 2013.

"Se classe média brasileira representasse um país seria o 12º mais populoso e a 18ª nação com maior consumo no mundo", disse Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular. "A classe C já representa 54% da população e um estudo sobre esse público é importante para se compreender as demandas e desenvolvimento de produtos e serviços adequados", complementou Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian.

A estimativa é que a classe média passe a representar 58% da população em 2023. A classe alta - que tem renda acima de R$ 2.728 - deve aumentar sua fatia de 22% para 33% em dez anos. Já a classe baixa, deve reduzir a participação de 24% para 9% no período. Hoje, a classe C está principalmente no Sudeste (43%). Depois vem Nordeste (26%), Sul (15%), Centro-Oeste e Norte (8%, cada).

Do total de crédito disponível, 58% estão nas mãos da classe média, que usa cada vez mais o cartão de crédito. Dos 183,6 milhões de cartões emitidos em 2012, 56% foram para o público com renda mensal entre R$ 320 e R$ 1.120.

O estudo segmentou a classe média brasileira em quatro categorias (Promissores, Batalhadores, Experientes e Empreendedores) de acordo com seus perfis. O maior grupo, com uma fatia de 39% do total, ganhou o nome de "Batalhadores" porque é formado por pessoas que conseguiram ascender devido ao emprego com carteira de trabalho assinada e acreditam que o estudo possibilita uma oportunidade para melhorar de vida.

 



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