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Feira na Colômbia gera negócios para a moda brasileira
Medellín, Colômbia. Quando falamos em moda, o senso comum logo imagina Europa, especialmente países como França e Itália. Mas, muito mais perto dos brasileiros e uma importante fonte de negócios, a 26ª edição da Colombiatex de las Américas, realizada até hoje em Medellín, na Colômbia, reúne empresas da indústria têxtil que buscam trocar conhecimentos e firmar parcerias.
Como o quinto produtor têxtil do mundo, o Brasil está representado na feira por 16 empresas, como as mineiras Cedro, Santanense e Cataguases, além de outras nacionais, como Audaces, Canatiba, Rhodia e Zanotti.
“A feira da Colômbia é a melhor para a parte de exportação, pois reúne os principais compradores da América Latina, como Peru, Equador, Venezuela, Chile. A grande surpresa é que também os Estados Unidos agora vêm. A feira também é de negócios, não só de visibilidade”, afirma Alessandra S. Andrade Leonel, gerente de exportação da Cedro.
Segundo Cláudia Oliveira, da divisão de negócios internacionais da Santanense, a Colombiatex é uma das principais feiras para fechar negócios. “Temos uma concorrência muito grande, muita tecnologia nova. Hoje a Santanense tem tecidos tecnológicos e estamos cada vez mais investindo nisso para atender a nova demanda de mercado”.
No ano passado, os três dias de feira resultaram em US$ 4 milhões em negócios para o Brasil, afirma Lilian Kaddissi, coordenadora de marketing do programa TexBrasil, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit). A movimentação ao longo do ano, após a feira, girou em torno de US$ 30 milhões. “Para essa edição esperamos aumento de 10% a 15% nas vendas”, aponta Lilian.
Em 2012, a relação comercial entre Brasil e Colômbia movimentou US$ 92 milhões em exportações e US $ 25 milhões em importações para o nosso vizinho, segundo a Inexmoda, Instituto para a Exportação e Moda, que promove o evento.
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