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Commodities Agrícolas - 05/12/2013

Veículo: Valor Econômico

Seção: Agronegócios

 

Nova baixa No segundo dia seguido de queda, os preços do suco de laranja recuaram para o menor nível em mais de duas semanas ontem na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerraram a quarta-feira em baixa de 115 pontos, a US$ 1,3665 por libra-peso. As previsões de geadas na Flórida, o segundo maior produtor global de laranjas, ainda não se concretizaram e o clima se mostra até agora favorável ao desenvolvimento dos pomares. Segundo os analistas, a demanda fraca também pressiona o mercado. Os Estados Unidos devem produzir 125 milhões de caixas de laranja neste ciclo, de acordo o Departamento de Agricultura do país (USDA), o menor volume em 24 anos. No mercado spot de São Paulo, a caixa de laranja para a indústria subiu 0,36%, para R$ 8,34, segundo o Cepea/ Esalq.
 
Demanda garantida O algodão voltou a subir em Nova York com a perspectiva de continuidade das importações chinesas. Os contratos com vencimento em março fecharam ontem em alta de 44 pontos, a 79,05 centavos de dólar por libra-peso. Os leilões dos estoques do governo chinês têm vendido menos do que o esperado, pois o produto é ofertado a preços bastante elevados. O valor mínimo da fibra nas rodadas é US$ 1,34 por libra-peso e a qualidade do produto tem sido questionada. A diferença de preço é grande o bastante para a indústria chinesa continuar importando, segundo os agentes. Preocupações com a oferta nos Estados Unidos também podem estimular novas altas. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a libra-peso da pluma subiu 0,06%, para R$ 2,1231.
 
Viés positivo A soja voltou a subir ontem na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em janeiro fecharam a US$ 13,295 por bushel, em alta de 9,75 centavos. A pressão negativa da safra recorde no Brasil perdeu força e os preços da oleaginosa voltaram ao terreno positivo. A FCStone aumentou a estimativa para a produção brasileira e prevê uma safra de 89,32 milhões de toneladas no ciclo 2013/14. Em novembro, a previsão da casa era de 88,55 milhões de toneladas. Mas a demanda por soja dos Estados Unidos continua firme. O país comprometeu 37 milhões de toneladas em vendas, do total esperado de 39,4 milhões de toneladas produzidos no atual ciclo. O indicador Cepea/Esalq para o produto do Paraná fechou em alta de 1,11%, a R$ 76,27 por saca de 60 quilos.
 
Oferta ampliada Com previsão de aumento de oferta no Canadá, os preços do trigo recuaram ontem em Chicago. Os contratos para março fecharam a US$ 6,6175 por bushel, em queda de 6,5 centavos. O governo canadense informou que a safra 2013/14 do cereal será 38% maior que a passada. Isso significa que o país deve colher 37,5 milhões de toneladas de trigo ao final do ciclo. Recentemente, a Austrália também divulgou estimativa prevendo um aumento na produção, de 17%, para 26,2 milhões de toneladas. O cenário de oferta ampla se completa com as condições da safra de inverno nos Estados Unidos, as melhores desde 2009 segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA). No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o trigo do Paraná subiu 0,9%, a R$ 757,61 por tonelada.

 



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