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SCMC estimula criação de novas marcas em SC

Veículo: Noticenter

Seção: Têxtil

 

Quatro ex participantes do projeto expõem seus trabalhos no mesmo dia do evento final

 

Um dos grandes objetivos do Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC) é despertar marcas e nomes que sejam referências em criação e na identificação de tendências no Estado. E a prova de que o caminho para isso já está sendo trilhado é a exposição de quatro marcas criadas por ex-alunos no SCMC Resort Culture Club, evento que marca a finalização do oitavo ano do projeto, que ocorre no dia 30 de novembro, em Florianópolis.
 
O evento começa às 19h e tem entrada gratuita. Os convites poderão ser retirados em pontos estratégicos ou impressos no site oficial do evento a partir do dia 15 de novembro. Mais informações nesta data no site www.scmc.com.br. 
 
A exposição de alunos que já participaram do SCMC terá a participação das marcas Luiza Ferreira (acessórios), Brantê (acessórios), Cycleland (vestuário) e Ame (vestuário).
 
Luiza Ferreira diz que o SCMC teve um papel muito importante na vida profissional dela. “Foi o projeto que me fez enxergar mais longe. Entender que moda e design é uma fusão entre arte e experimentação. Também que precisam sempre caminhar juntas. É essa fusão que agrega valor, e que sensibiliza cada ideia e criação”, diz. A marca tem como conceito “surpreender os sentidos”. “O contato da pele com metais e pedras naturais, texturas e superfícies irregulares potencializa nossa essência e crença. É preciso ter simplicidade na ousadia. Estar aberto para novas mudanças, o desconhecido e o inesperado”, diz.
 
A produção das peças é toda feita a mão. Cada item pode levar mais de 10 horas para ser confeccionada. No evento final do SCMC, Luiza vai expor peças da primeira coleção, chamada de Awaken.
 
Eduarda Brantes, criadora da Brantê, participou do SCMC em 2009. A intenção dela sempre foi trabalhar com acessórios já que “o processo de criação é mais livre”. “Sempre vi no couro uma matéria-prima muito bacana para trabalhar. Quando me mudei para Porto Alegre e fiquei próxima ao maior cluster calçadista do mundo, encontrei uma mão-de-obra bastante especializada e também muitas sobras das indústrias que não tinham uma finalidade”, comenta. Em 2012 surgiu a marca.
 
Para ela, o SCMC trouxe uma oportunidade de desenvolver um trabalho inovador junto com uma equipe. “O importante também foi aprender a trabalhar com criação levando em conta o conceito da marca. Hoje aplico muito isso na minha empresa”, diz. No SCMC Resort Culture Club, Eduarda vai lançar a coleção Inverno 2014. Dezenove produtos serão mostrados.
 
A Cycleland foi criada por Naly Cabral depois que concluiu a faculdade na Udesc, em Florianópolis. Ela participou do SCMC em 2011. A marca propõe a interação entre o estilo de vida contemporâneo e a expressão individual especialmente através do estímulo a utilização da bicicleta. “Quando você participa do SCMC, acaba aprendendo a contribuir com as suas referências, mesmo lidando com pessoas que têm mais vivência de mercado do que você. A intenção é trocar e acho que isso ficou muito claro pra mim. Ganhei autoconfiança”, comenta.
 
A Cycleland vai lançar a coleção de alto-verão no evento final do SCMC. Além de um look, será apresentado também um vídeo que mostra um pouco do conceito utilizado.
 
Marca lançada no evento
 
Já a marca Ame será lançada no SCMC Resort Culture Club. Helena Kussik e Alice Yumi Sinzato participaram do SCMC em 2009. Foram selecionadas para um desfile na Casa de Criadores através de uma parceria com o projeto e Alice ainda recebeu a oportunidade de estudar na Bunka Fashion College (no Japão).
 
No evento final do SCMC, elas vão expor uma das peças da marca que lançam nos próximos meses. A Ame tem um conceito simples: fazer roupa. “Gostaríamos de dizer isso, e que isso fosse simples, que pudéssemos fazer roupa. E não moda, e não arte, e não artesanato. Queremos roupa com tudo o que ela representa e com tudo o que ela pode representar, como esse espaço vazio que só é preenchido por alguém, com alguém”, conta Helena. Alice completa que “na trivialidade de uma peça de roupa encontramos o mundo travestido. É isso que desejamos da moda, esse potencial simbólico, a promessa de que o que criamos e também o que usamos nos comunique”.
 
O nome Ame foi escolhido por ter um duplo significado. Em japonês significa chuva e, em português, é uma ordem para o amor.
 
O papel do SCMC para a criação da marca vai além do encontro das sócias, que não tinham trabalhado juntas anteriormente. “Foi aí onde nos encontramos com a moda na prática, onde conhecemos o potencial das indústrias catarinenses e onde pudemos desenvolver nosso trabalho com um suporte profissional de grande valor”, finaliza Helena. 


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