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IGP-M desacelera para alta de 0,11% na 2ª prévia de agosto, diz FGV

Veículo: Valor Econômico]

Fonte: Valor

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,11% na segunda prévia de agosto, ante alta de 0,24% no mesmo período em julho, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). A desaceleração do indicador, que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, foi puxada por preços agropecuários mais baratos no atacado e por taxas menores na construção civil. Os preços ao consumidor subiram.

A segunda leitura do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
 
Dentre os componentes do indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60%, subiu 0,10% na segunda prévia de agosto, ante 0,24% no mesmo período em julho. O IPA de produtos agropecuários teve queda de 0,75%, ante alta de 0,39% no mês anterior. O IPA de produtos industriais acelerou, de 0,18% para 0,43% no período.
 
Entre os itens que mais contribuíram para a queda do IPA geral estiveram soja em grão (4,76% para deflação de 4,48%), milho em grão (de menos 1,49% para menos 6,53%), minério de ferro (queda de 4,53% para queda de 3,43%) e batata inglesa (baixa de 2,82% para baixa de 5,19%). As maiores influências positivas foram leite in natura (3,69% para 5,13%), carne bovina (1,70% para 4,70%) e querosene de aviação (2,39% para 6,19%).
 
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – com peso de 30% no IGP-M – acelerou para 0,07% no segundo decêndio de agosto, ante 0,01% no mesmo período do mês anterior. A principal contribuição para esse aumento partiu do grupo alimentação (menos 0,43% para menos 0,08%), em que laticínios (1,83% para 2,67%) e carnes bovinas (baixa de 0,17% para alta de 0,93%) e frutas (queda de 4,87% para queda de 3,27%) ficaram mais caros.
 
Mais três grupos registraram taxas mais altas: transportes (menos 0,54% para menos 0,24%), educação, leitura e recreação (0,28% para 0,38%) e comunicação (0,09% para 0,13%).  Nessas classes de despesa, a FGV destaca o comportamento da tarifa de ônibus urbano (de variação negativa de 2,37% para variação negativa de 0,62%), show musical (diminuição de 0,73% para subida de 3,08%) e mensalidade para TV por assinatura (0,06% para 0,64%), nesta ordem.
 
Quatro grupos registraram taxas mais baixas: habitação (0,44% para 0,29%), vestuário (0,19% para queda de 0,45%), despesas diversas (0,25% para 0,12%) e saúde e cuidados pessoais (0,46% para 0,39%). Para a desaceleração desses grupos, contribuíram a taxa de água e esgoto residencial (0,58% para estabilidade), roupas (0,39% para deflação de 1,00%), clínica veterinária (0,51% para 0,08%) e medicamentos em geral (0,13% para 0,02%), respectivamente. 
 
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou de 0,78% para 0,26% entre a segunda leitura de julho e a segunda de agosto. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,51%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,41%. O índice que representa o custo da mão de obra teve taxa de 0,03%, no segundo decêndio de agosto. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 1,12%.


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