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Atividade da indústria cresce menos em abril, indica PMI

Veículo: Valor Economico

Seçâo: Brasil
 
Por Ana Conceição | Valor
 
SÃO PAULO - A atividade da indústria brasileira continuou se expandir de forma moderada em abril, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta quinta-feira pelo HSBC.
 
O indicador cedeu pelo terceiro mês consecutivo ao marcar 50,8 pontos no mês passado, de 51,8 pontos em março. É a menor pontuação dos últimos seis meses, segundo o HSBC. Leituras acima de 50 apontam expansão e, abaixo, retração.
 
O indicador mede a atividade do setor industrial levando em conta produção, emprego, novas encomendas e preços, a partir de informações levantadas entre cerca de 400 companhias.
 
Para André Loes, economista-chefe do HSBC no Brasil, o PMI de abril mostra que a recuperação da atividade segue fraca. A queda do PMI, “reforça a percepção de que após um início de ano forte, a atividade econômica arrefeceu ao longo do primeiro trimestre. Este é mais um sinal de que a recuperação econômica em 2013 é ainda modesta”, afirmou em nota divulgada pela instituição.
 
A produção industrial se expandiu pelo oitavo mês consecutivo, mas a um ritmo moderado. “As evidências sugerem que o crescimento da produção foi sustentado por novas encomendas. O volume total de novos pedidos cresceu pelo sétimo mês consecutivo, mas ligeiramente apenas e pela taxa mais lenta desde outubro do ano passado”, diz o HSBC.
 
Houve queda nas novas encomendas de exportação por causa da uma demanda mais fraca em mercados importantes para a indústria brasileira. “A contração mais recente colocou ponto final num período de quatro meses de aumentos”, diz o relatório do banco.
 
As compras de insumos cresceram, mas a um ritmo moderado. Mesmo assim, os estoques de insumos foram reduzidos pelo vigésimo terceiro mês consecutivo. Os estoques de produtos finais caíram. A taxa de redução foi modesta, após dois meses de alta.
 
Em abril houve aumento “sólido” nos preços dos insumos, segundo o HSBC, mas a indústria não conseguiram repassá-lo aos clientes por causa da concorrência de mercado. Houve aumento especialmente do aço, plásticos e combustíveis.
 
O número de funcionários nas fábricas caiu pela primeira vez em quatro meses, ainda que de forma modesta, informou o HSBC.


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