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De 112,5 mil vagas criadas, serviços abrem 61 mil e indústria, 25 mil

Veículo: Valor Economico

Seção: Brasil
 
Por Edna Simão e Lucas Marchesini | Valor
 
O setor de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho em março, com a criação líquida de 61.349 vagas. Em seguida veio a indústria, com novos 25.790 postos de trabalho e a construção civil, com 19.709 novos postos de trabalho. Também apresentaram criação líquida de postos de trabalho os setores da administração pública (6.566 novos empregos), comércio (3.160) e extrativa mineral (645). No total, o país criou 112.450 vagas em março.
 
José Cruz/ABr
“A indústria está se recuperando, voltando a ter participação importante no desenvolvimento nacional”, disse o ministro do Trabalho
 
Na indústria, o resultado é o melhor para o mês de março nos últimos três anos, informou nesta quarta-feira o Ministério do Trabalho durante divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “A indústria está se recuperando, voltando a ter participação importante no desenvolvimento nacional”, disse o ministro Manoel Dias.
 
Dias considerou a geração de vagas na indústria “expressiva” e afirmou que ela decorre dos “novos investimentos, tanto público quanto privado, e [da instalação de] novas plantas industriais”.
 
Dez dos doze segmentos que integram a indústria de transformação tiveram criação líquida de empregos em março. O melhor resultado foi da indústria química, com 9.002 novos postos de trabalho, resultado recorde para o período, seguida pelo setor de borracha, fumo e couros (7.929) e a indústria têxtil (3.922), indústria de calçados (3.922), e indústria de material de transporte (3.749).
 
Por outro lado, o setor de indústria de produtos alimentícios teve fechamento líquido de 11.365 postos de trabalho, devido a atividades ligadas à safra de cana-de-açúcar. A indústria de papel e papelão também apresentou fechamento líquido de 79 postos de trabalho, o que o minsitro considera “uma relativa estabilidade”.
 
Do lado dos setores que tiveram saldo líquido negativo de empregos, a agricultura e os serviços industriais de utilidade pública fecharam postos de trabalho em março, com 4.434 e 335 demissões líquidas, respectivamente.
 
As demissões no setor da agricultura foram puxada pelo cultivo de lavoura permanente exceto laranja e uvas, que teve demissão líquida de 5.588 trabalhadores e o cultivo de soja, que teve fechamento líquido de 2.438 postos.
 


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