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Puxado por veículos e supermercados, varejo volta a crescer em março

Veículo: Valor Econômico
Seção: Brasil

SÃO PAULO - A atividade do comércio varejista voltou a aumentar em março, puxada pelos segmentos automotivo, de supermercados e de móveis e eletroeletrônicos, informa a Serasa Experian. O indicador de atividade do setor apurado pela empresa avançou 1,4% em março, ante fevereiro, feitos os ajustes sazonais. O índice subiu 1,6% em janeiro e caiu 0,4% em fevereiro.

Na comparação com março de 2012, a atividade varejista mostrou expansão de 13,4%. O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian é apurado pelo volume de consultas mensais realizadas por cerca de seis mil estabelecimentos comerciais do país à base de dados da empresa.

Todos os seis segmentos pesquisados registraram aumento de atividade em março. O destaque foi o de veículos, motos e peças, em que o movimento de consumidores aumentou 2,4%, após ter registrado queda de 1,3% em fevereiro, ambos os dados com ajuste sazonal. A Serasa credita essa variação positiva à expectativa do aumento do IPI, que estava programado para 1º de abril e intensificou o movimento nas lojas. Dois dias antes de a elevação entrar em vigor, contudo, o governo estendeu o IPI reduzido de veículos até 31 de dezembro.

Também contribuiu para o resultado positivo da atividade em março a alta de 1,2% no movimento de supermercados, hipermercados. O fato de o feriado da Páscoa ter sido em março (ano passado foi em abril) favoreceu as vendas do segmento no período, segundo a Serasa.

Houve expansão de 0,9% no segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática; de 0,8% nos de material de construção e de tecidos; também 0,8% em vestuário, calçados e acessórios e de 0,1% nos estabelecimentos de combustíveis e lubrificantes.

Na comparação com março do ano passado, todos os segmentos também registraram aumento no movimento de consumidores, puxado por móveis e eletroeletrônicos (14,4%), combustíveis e lubrificantes (10,9%), super e hipermercados (6,1%), veículos, motos e peças (6%), material de construção (4,6%), tecidos, vestuário e calçados (2,7%).

(Valor)

 

Alessia Pierdomenico/Bloomberg

 

Puxado por veículos e supermercados, varejo volta a crescer em março.


 

 



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