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Argentina divulga os 100 itens que terão maior imposto de importação

Vaículo: Valor Econômico


Por Cesar Felício | Valor
BUENOS AIRES - A Argentina aumentou nesta quarta-feira, um ano e um mês depois de autorizada pela penúltima reunião de cúpula do Mercosul, a alíquota para importações de cem produtos, caso as compras sejam feitas fora do bloco econômico. O decreto, assinado pelo vice-presidente Amado Boudou, foi publicado no “Diário Oficial” argentino apenas com a relação das NCM, o código numérico que cada categoria de produto tem dentro do bloco.
De acordo com o jornal "Clarín", a Argentina começará a cobrar 35% pelas importações de produtos de bens de consumo final, como motocicletas de até 800 cilindradas, brinquedos, cerâmicas, calçados, bijuterias, cafeteiras, isqueiros e cosméticos.
A lista inclui ainda frutas de baixa produção ou de cultura inexistente na Argentina, como kiwi e abacaxi, além de banana e manga. Ficam também oneradas com a alíquota máxima permitida pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) sementes forrageiras, café torrado, conservas de atum, tomate, uísque e cigarro.
Cada país do Mercosul ganhou o direito de adicionar cem produtos à sua lista de cobrança de alíquota máxima para países extra-zona na reunião de cúpula que aconteceu em Montevidéu, em dezembro de 2011. A lista brasileira foi divulgada em setembro.

 



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