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Emprego na indústria cai pelo 13º mês seguido na comparação anual

Veículo: Folha de S. Paulo
Seção: Mercado

O número de pessoas empregadas na indústria caiu pelo 13º mês consecutivo em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (11).

O resultado negativo foi de 1,2%, queda menos intensa desde fevereiro desde ano, quando o indicador recuou 0,8%.

Na comparação com o mês anterior, no entanto, o total do pessoal ocupado na indústria cresceu 0,4% na série livre de influências sazonais. A alta em outubro reverte dois meses consecutivos de queda (0,3% em setembro ante agosto e 0,1% em agosto ante julho).

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o total dos assalariados na indústria recuou 1,4% na comparação com 2011.

A taxa anualizada --indicador acumulado nos últimos doze meses--, repetiu o resultado de setembro ao cair 1,2% e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro do ano passado.

POR REGIÃO

O contingente de trabalhadores caiu em dez dos 14 locais pesquisados na comparação com outubro de 2011.

O principal impacto negativo sobre a média global foi observado no Nordeste (queda de 3,8%), pressionado em grande parte pelas taxas negativas em onze dos dezoito setores investigados. Também foram registrados resultados negativos em São Paulo (1,4%), Rio Grande do Sul (3,7%) e Pernambuco (6,8%).

No lado oposto, Minas Gerais e Paraná apontaram as principais contribuições positivas sobre o emprego industrial do país, com altas de 0,7% e 0,8%, respectivamente.

POR SETOR

Em todo o Brasil, o pessoal ocupado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados pelo IBGE, com destaque negativo para vestuário (10,5%), calçados e couro (5,9%), meios de transporte (3,3%), têxtil (5,5%), outros produtos da indústria de transformação (3,7%), madeira (6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2,4%) e papel e gráfica (2,5%).

Contribuíram positivamente para o indicador os setores de alimentos e bebidas (4,0%), borracha e plástico (2,1%) e indústrias extrativas (3,6%).



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