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Inflação pelo IPC-S desacelera a 0,43% na 1ª semana de novembro

Veículo: Valor Econômico
Seção: Brasil

SÃO PAULO - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,43% na primeira quadrissemana de novembro, ante 0,48% no fechamento de outubro, conforme divulgou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo período do mês passado, o indicador marcou alta de 0,64%.

Na comparação com a última semana de outubro, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram taxas de variação menores.

O grupo alimentação saiu de alta de 0,67% para avanço de 0,59%, seguido por vestuário (de 0,78% para 0,42%), comunicação (de 0,45% para 0,28%), habitação (de 0,36% para 0,32%), saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 0,44%) e despesas diversas (de 0,39% para 0,38%).

Nessas classes de despesa, a FGV citou como destaques as variações dos itens: calçados (de 1,05% para 0,06%), carnes bovinas (de 1,06% para 0,27%), pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,10% para -0,54%), empregados domésticos (de 0,67% para 0,41%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,53% para 0,22%) e alimento para animais domésticos (de 1,12% para 0,74%), respectivamente.

Apenas o grupo educação, leitura e recreação (de 0,24% para 0,38%) registrou taxa de variação maior. Nessa classe de despesa, a principal influencia partiu do item passeios e férias (de 0,27% para 1,43%), entre a última semana de outubro e a primeira de novembro.

O grupo transportes repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação, de 0,43%. Aqui, os destaques em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: gasolina (1,42% para 1,63%) e seguro facultativo para veículo (1,23% para -0,33%), respectivamente.

Influências individuais

Individualmente, os itens que mais contribuíram para desacelerar o IPC-S foram tomate, que passou de deflação de 16,4% para queda de 18,35% entre a última semana de outubro e a primeira de novembro; cenoura (de -18,96% para -20,45%), tarifa de eletricidade residencial de -0,52% para -0,31%) e cebola (de -2,95% para -7,25).

As maiores influências positivas foram gasolina (de 1,42% para 1,63%), refeições em bares e restaurantes (de 0,55% para 0,51%), aluguel residencial (de 0,65% para 0,63%) e arroz (de 8,87% para 7,73%).

(Valor)

 



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