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Uso da capacidade instalada sobe a 81,6% em julho, diz CNI

Veículo: Valor Econômico
Seção: Brasil

BRASÍLIA - O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria brasileira subiu para 81,6% em julho, com ajuste sazonal, na comparação com 80,7% registrados em junho, percentual que foi revisado de 80,8% informado no mês passado, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A utilização da capacidade era maior em julho de 2011, quando o setor operou com Nuci de 82,4%, na série sem ajuste sazonal. Em julho desse ano, sem ajuste, o Nuci ficou em 82%.

A pesquisa também mostrou que o faturamento real da indústria recuou 2,4% no período, ante junho, feitos os ajustes sazonais, mas avançou 5,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O emprego dessazonalizado cresceu 0,2% em julho na comparação com o mês anterior, mas teve retração 0,2% ante julho de 2011.

O número de horas trabalhadas caiu 0,3% na indústria em julho, ante junho, com ajuste. Em relação a julho de 2011 houve diminuição de 1,3%.

A massa salarial real na indústria teve desempenho positivo em julho com crescimento de 3,4% ante junho. O dado é deflacionado pelo Índice Nacional de Preços (INPC), mas não é dessazonalizado. Em comparação com julho de 2011, o indicador avançou 4,1%.

Por atividade

O número de horas trabalhadas recuou entre julho e o mesmo período do ano passado em 12 dos 19 setores da indústria de transformação pesquisados pela CNI.

Houve queda de horas trabalhadas nas empresas do ramo têxtil (-5,9%), vestuário (-6,9%), couro e calçados (-5,4%), madeira (-2,0%), papel e celulose (-0,1%), borracha e plástico (-1,9%), minerais não metálicos (-0,4%), metalurgia básica (-2,3%), produtos de metal (-6,6%), máquinas e equipamentos (-2,1%), transporte, com exceção de automóveis (-9,4%) e material eletrônicos e de comunicação (-16%).

O setor automotivo registrou aumento de 0,6% no número de horas trabalhadas entre junho e julho. O indicador do segmento de móveis também subiu (3,5%), assim como em alimentos e bebidas (2,2%), edição e impressão (2,5%), refino e álcool (3,3%), química (1,0%), máquinas e equipamentos elétricos (0,1%).

(Thiago Resende | Valor)
 



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