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Cativar para crescer

A marca de moda íntima Duo Pink, lançada em junho do ano passado, entende, por sua própria constituição, que construir uma grife leva tempo. Ela é a primeira iniciativa própria da paulistana GCI Têxtil, que há 16 anos produz lingerie para outras marcas, em sistema de private label. Estampas da tecelagem Santa Constância, de Costanza Pascolato, ação na Fashion Week de São Paulo e embalagens para presente que vão de gaveteiros a potinhos de geleia foram algumas das estratégias da marca, quando entrou no mercado, para ganhar a simpatia da consumidora.
 
 
Luis Ushirobira/Valor
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guido Pavan, da Duo Pink: novata vai além dos babados e investe nas "preliminares" para ganhar simpatia das clientes.


Em dezembro, Guido Pavan Neto, sócio-diretor da GCI Têxtil, chegou a abrir um salão de beleza em parceria com o cabeleireiro Eron Araújo - o Blend, em São Paulo. O investimento, ele defende, se justifica pela sinergia com a Duo Pink - as novas coleções são apresentadas no espaço de 1 mil metros quadrados no bairro do Itaim -, mas também pelo currículo de Eron, que operou suas tesouras por dez anos no salão W do shopping Iguatemi. Em nova fase, a Duo Pink incrementa os mimos para selar a fundação que lhe permitirá, acredita Pavan, crescer mais agressivamente. "Temos de ficar mais conhecidos antes de começarmos uma expansão", diz. A terceira coleção, que debuta no próximo dia 21 de agosto, foi desenvolvida com a Fundação Lara Resende, para onde será revertida parte da verba arrecadada com as vendas.
 
A modelo Ana Lara Resende, presidente da entidade, produziu o catálogo e a campanha, que conta com 65 itens e tem como tema a preservação dos animais. Com a nova coleção, a marca lança também uma fragrância - e planeja uma linha de cosméticos para 2013. Também no próximo mês, estreia sua loja no Facebook, para vender peças mais antigas. Nos bastidores, a empresa investiu recentemente em uma nova máquina de corte, automatizada, para melhorar a qualidade do produto.
 
Hoje, a Duo Pink responde por 5% da produção do grupo GCI. A meta, segundo Pavan, é que esse percentual chegue a 40% em cinco anos. O executivo entrou no mercado de moda importando matéria-prima para a indústria de roupa íntima e investiu R$ 1,5 milhão para lançar a marca própria, hoje em 40 multimarcas pelo país. Os modelos são assinados pela estilista Vera Sgarbi e se dividem em cinco categorias - Casual, Romantic, Frilly, Lounge e Gifts. Os preços oscilam entre R$ 19,90 (calcinhas) e R$ 129,90 (camisolas).
 
 
Veículo: Valor Econômico

 



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