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Commodities Agrícolas

 

Mais ganhos em NY As cotações do açúcar voltaram a subir ontem na bolsa de Nova York, pelo quinto pregão consecutivo. Os contratos com vencimento em março encerraram o dia a 23,58 por libra-peso, ganho de 25 pontos em relação à véspera. A ascensão continua a ser estimulada pelas chuvas que atrasaram a colheita de cana no Centro-Sul do Brasil, ainda que a tendência seja que o problema diminua nos próximos dias e semanas. O atraso na colheita prejudica a produção e as exportações de açúcar do país, que lidera a oferta mundial do produto. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos do açúcar cristal negociada em São Paulo também voltou a subir, 1,14% na comparação com a véspera, e alcançou R$ 57,76. No mês, os ganhos acumulados chegaram a 4,73%.

 

Ainda o Brasil O temor em relação à qualidade da safra brasileira de café, em função das chuvas fora de época que atingiram as regiões produtoras da commodity no país, mais uma vez impulsionaram os preços da variedade arábica ontem em Nova York. Os futuros para setembro subiram 680 pontos, para US$ 1,8895 por libra-peso. Márcio Bernardo, analista da Newedge USA, disse à Dow Jones Newswires que a seca que castiga as lavouras de grãos nos Estados Unidos também colabora para as valorizações. "As pessoas estão um pouco preocupadas, esperando que haja inflação dos alimentos", afirmou Bernardo (ver matéria na página B12). No mercado doméstico, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade saiu entre R$ 420 e R$ 430, de acordo com informações do Escritório Carvalhaes, de Santos.

 

Calmaria na Flórida A ausência de novidades ligadas aos fundamentos levou à oitava queda consecutiva do suco de laranja em Nova York. Os papéis para novembro recuaram 315 pontos ontem, para US$ 1,1150 por libra-peso. De acordo com a empresa de meteorologia Meteorlogix, as tempestades tropicais que caíram durante o mês de junho aumentaram os níveis de umidade do solo da Flórida e não há mais uma situação de seca na região (que é a segunda maior produtora de citros do mundo, atrás do Brasil). Joe Nikruto, analista da R.J. O'Brien, afirmou à Dow Jones Newswires que os preços do suco devem voltar a testar o US$ 1 por libra-peso no curto prazo. Em São Paulo, o preço pago pela caixa de laranja pera de mesa ao produtor ficou em R$ 5,71, em baixa de 1,72%, segundo o Cepea/Esalq.

 

Vendas firmes O enfraquecimento do dólar e as exportações americanas mais robustas sustentaram o algodão ontem em Nova York. Os contratos para dezembro subiram 70 pontos, a 72,63 por libra-peso. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicaram que as vendas líquidas do país na semana encerrada em 12 de julho totalizaram 41,6 mil toneladas na temporada 2011/13 (sendo 8,3 mil toneladas para a China, grande consumidor da fibra) e 34,1 mil toneladas para o ciclo 2012/13. "Os ganhos dos grãos estão dando suporte ao algodão", disse John Flanagan, da Flanagan Trading, à agência Dow Jones Newswires. No oeste da Bahia, a arroba foi negociada por R$ 48,78, de acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

 


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