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Fiesp quer aumentar em 60 dias prazo para recolhimento de impostos

Veículo: Site Portogente.
Seção: Indústria

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, aproveitou a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira (04/07), na sede da entidade, na Capital paulista, para sugerir a ampliação do prazo para recolhimento de impostos, em mais 60 dias, como medida de curto prazo para estimular a competitividade da indústria brasileira.

“Seria até a oportunidade de propor uma medida dos governos federal e estadual, de alongar em mais 60 dias o prazo para o recolhimento de impostos. Isso irrigaria a economia com recursos de forma linear, democrática, correta, horizontal, e daria imediatamente um folego para a economia no ano de 2012. Isso é uma medida de curto prazo”, afirmou Paulo Skaf durante abertura do Seminário Econômico Fiesp e Lide – “Agenda Brasil, Proposta para o Avanço Acelerado do País”.

Organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), o seminário aborda propostas para o aumento da eficiência no setor público, transformação de juros em infraestrutura local, eficiência fiscal e competitiva, socialização da riqueza nacional e do tripé educação, inovação e sustentabilidade como pontos cruciais para o crescimento do Brasil. Cerca de 400 empresários participam dos debates.

Na avaliação do presidente da Fiesp, com a inflação controlada, é possível retomar a prorrogação do prazo para a indústria brasileira recolher os impostos. “Há 30 anos, nós tínhamos até 120 dias para recolher. Então as empresas compravam sua matéria-prima, transformavam, recebiam do cliente e depois pagavam o imposto. Com a alta da inflação, os prazos tanto de para venda de mercadoria quanto para recolhimento dos impostos foram sumindo. Quando a inflação ficou sob controle, o prazo para venda das mercadorias foi prorrogado de novo, mas o prazo para os impostos foi muito pouco prorrogado”, enfatizou Skaf, ao abrir o seminário ao lado do ministro Guido Mantega e do secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi.

Segundo Skaf, o setor produtivo financia uma defasagem de 49 dias em relação ao pagamento de impostos e o lucro: “Ou seja, as empresas pagam os impostos e, só 49 dias depois, a maioria dos setores recebe de seu cliente. Isso tem de ser corrigido”, reforçou.

* Com informações da Assessoria da Fiesp.



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