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Ampliada a vantagem do têxtil nacional em licitação
Seção: Mercado
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DE BRASÍLIA
De olho na concorrência dos importados asiáticos, o governo ampliou ontem, de 8% para 20%, a margem de preferência da indústria têxtil nacional para compras governamentais de confecções, calçados e artefatos.
Isso significa que, quando o governo abrir licitação para esses produtos, os que forem fabricados no Brasil terão preferência mesmo que custem até 20% mais do que seu equivalente estrangeiro.
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) estima que o setor público compre R$ 200 milhões por ano em têxteis, em especial roupas e calçados para Exército, Marinha e Aeronáutica.
"Há muitos importados, principalmente da Ásia, que chegam com todos os incentivos possíveis", diz Aguinaldo Diniz Filho, presidente da entidade. "A farda do Exército, por exemplo, vem praticamente toda da China."
O decreto publicado ontem inclui mosquiteiros para beliche, boné de algodão, boina militar, mochilas e sacos de dormir, entre outros.
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