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Inflação para baixa renda acelera a 0,55% em março, aponta FGV

Veículo: Valor Econômico
Seção: Brasil
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SÃO PAULO - A inflação percebida pelas famílias de baixa renda ganhou força em março, mostrou hoje o Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), divulgado pela pela Fundação Getúlio Vargas, que registrou variação de 0,55%, ante 0,25% em fevereiro.

O indicador mede a inflação para os consumidores com renda familiar de até 2,5 salários mínimos. Com o resultado de março, o IPC-C1 acumula alta de 5,09%, nos últimos 12 meses.

Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram alta: alimentação (-0,04% em fevereiro, para 0,62%), habitação (0,38% para 0,72%), saúde e cuidados pessoais (0,39% para 0,77%), vestuário (-0,04% para 0,59%) e educação, leitura e recreação (0,16% para 0,75%).

Contribuíram para estas acelerações os itens: carnes bovinas (-3,48% para -0,54%), taxa de água e esgoto residencial (zero para 1,68%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,39% para 1,57%), roupas (-0,23% para 0,58%) e show musical (-0,63% para 2,31%), nesta ordem.

O grupo despesas diversas repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,27%. A principal influência positiva partiu do item serviço religioso e funerário (0,89% para 1,65%). Já a principal influência negativa foi registrada pelo item alimento para animais domésticos (0,45% para -0,57%).

Apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: transportes (0,71% para 0,13%) e comunicação (0,06% para -0,34%) . As principais influências partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,78% para 0,10%) e tarifa de telefone residencial (0,06% para -1,07%).

(Valor)



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