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Após reunião na Fazenda, Colombo sinaliza negociar ICMS de importado

Veículo: O Estado de S. Paulo
Seção: Economia
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BRASÍLIA - O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), saiu de encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com um discurso mais alinhado ao do colega do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), em relação à Resolução 72. Ele se dispôs a formular uma lista de produtos que teriam fim imediato de incentivo de importação e apresentá-la ao ministro na próxima segunda-feira.

A resolução pretende acabar com a "guerra dos portos" ao tratar da unificação da alíquota do ICMS nas operações interestaduais de bens e produtos importados. Colombo sinalizou que dificilmente a compra de matéria-prima para a indústria têxtil, que é forte no Estado, entrará nessa lista, já que a indústria de Santa Catarina depende das mercadorias e agrega valor a elas por meio da indústria de moda. "A importação para o setor têxtil, para nós, é um problema. Temos um modelo que está sobrevivendo e não podemos abandoná-lo", comentou.

Por isso, a proposta do Estado é a de retirar o incentivo de alguns produtos e manter para aqueles que significam geração de emprego local. A equipe do governador ficou de tentar formular uma lista inicial com técnicos do Tesouro ainda hoje e levá-la para os industriais locais examinarem. Aço e polietilenos podem constar nessa seleção.

Segundo Colombo, o ministro ficou de estudar a proposta de não implantar a isenção de uma só vez, conforme propuseram os governadores, e começar com os produtos que estariam afetando mais a indústria nacional. "Ter uma transição para alguns itens é significativo", avaliou. O cálculo é de que o Estado perderia anualmente receita de R$ 1 bilhão com o fim da guerra dos portos. "Sinto que o ambiente é de construir um ambiente para negociação", disse.



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