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Indústria têxtil quer alíquota menor que 1% em desoneração

Veículo: Valor Econômico
Seção: Brasil
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SÃO PAULO - O diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, disse ser positiva a sinalização do governo de aplicar uma alíquota de 1% sobre o faturamento bruto a título de contribuição previdenciária das empresas do setor, mas que a entidade gostaria de ver um percentual menor.

“É muito positiva a noticia de que o governo acena com 1%”, disse Fernando Pimentel, diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), após receber a informação do presidente da entidade, Agnaldo Diniz, que se reuniu hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Pelo programa Brasil Maior, alguns segmentos da indústria deixaram de recolher os 20% ao INSS que incidem sobre a folha de pagamentos e passaram a pagar uma alíquota sobre o faturamento bruto. Isso ocorre atualmente pelos setores de call center, calçados e confecções, que contribuem com uma alíquota de 1,5%. No caso do ramo de software e tecnologia da informação, o percentual é de 2,5%.

Pimentel ponderou que a contribuição de 1,5% cobrada das confecções prejudicou um terço das empresas. “Por isso, está em negociação a redução para 0,8% para este setor”, afirmou. Tomando a experiência já vivida pelo setor de confecção, a Abit quer contribuição de 0,8% com a opção de que esse percentual incida ou sobre a folha ou sobre o faturamento. “A empresa escolheria o que for melhor”, disse o superintendente da entidade.

Para Pimentel, o governo brasileiro tem que criar uma agenda de desoneração permanente. “Não serão medidas pontuais e de curto prazo que resolverão o problema, já classificado como estrutural”, disse.

Pimentel lembrou que a redução da taxa de juros e dos spreads bancários são outros fatores determinantes para recuperação da competitividade do setor no Brasil. A redução do custo da energia, que encarece principalmente fiação e tecelagem, também está entre as principais reivindicações da Abit junto ao governo.



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