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Acionistas da Marisol dispensam novo laudo de avaliação dos papéis
Seção: Empresas
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Os acionistas da Marisol, do setor de têxteis e vestuário, votaram contra a elaboração de um novo laudo para a avaliação do preço a ser oferecido por ação no contexto da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital da companhia.
A proposta feita inicialmente pela controladora GFV Participações, com base em laudo do Bradesco BBI, era de R$ 3,05 por ação ordinária (com direito a voto) ou preferencial (sem voto).
Minoritários representantes de mais de 10% das ações em circulação ficaram descontentes com o valor e convocaram uma assembleia para deliberar sobre a elaboração de um novo laudo. Esse grupo foi liderado pela Companhia Valença Industrial, que detém 10,2% do capital total da empresa.
Na assembleia realizada ontem, estiveram presentes acionistas representantes de 88% das ações em circulação da Marisol. A maioria - representantes de 67% das ações em circulação - votou pela dispensa da elaboração de um novo laudo. Vale ressaltar que, de acordo a legislação, nesse caso podem votar todos os investidores que compõem o "free float".
Dessa forma, fica mantido o valor de R$ 3,05 por ação proposto inicialmente. O valor implica um prêmio de 5,2% sobre a cotação dos papéis preferenciais (R$ 2,90) no dia 22 de dezembro, quando foi anunciada a oferta. Já em relação aos papéis votantes, cotados a R$ 3,30, há deságio de 7,6%.
Para fechar o capital da Marisol, a GFV precisa que dois terços dos acionistas aceitem vender seus papéis pelo valor acordado.
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que detém 15,1% do capital total da Marisol, já havia concordado em se desfazer de sua fatia.
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