Notícias

Emprego industrial cai 0,4% em outubro, mostra IBGE

Veículo: Valor Econômico
Seção: Brasil
Página:

RIO - O emprego industrial caiu 0,4% em outubro, na comparação com setembro, na série livre de influências sazonais. O resultado foi o mesmo registrado no mês anterior, segundo apontou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a outubro do ano passado, o emprego no setor industrial caiu 0,3%, no primeiro resultado negativo neste tipo de comparação desde janeiro de 2010. Com isso, o índice acumulado nos dez primeiros meses do ano avançou 1,3%, mas com ritmo abaixo do verificado nos meses anteriores.

Em 12 meses, o índice que calcula o nível do emprego industrial aponta alta acumulada de 1,6% em outubro, na comparação com os 12 meses imediatamente anteriores. Com esse resultado, prossegue a trajetória de desaceleração no acumulado em 12 meses, iniciada em fevereiro, quando o emprego industrial apontava alta de 3,9% neste tipo de comparação.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,1% em outubro frente ao patamar do mês anterior, após ficar praticamente estável desde o final do ano passado.

A queda observada na comparação com outubro do ano passado foi fruto do recuo do contingente de trabalhadores em seis dos 14 locais pesquisados pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) divulgada hoje pelo IBGE.

O principal impacto negativo foi em São Paulo onde houve queda de 3,5% no nível de emprego, sob influência do recuo verificado em 15 dos 18 setores investigados. As maiores quedas no emprego na indústria paulista foram em borracha e plástico (12,3%); papel e gráfica (8,2%); alimentos e bebidas (3,5%); produtos de metal (6,2%); e calçados e couro (12,3%).

O IBGE mostrou ainda que o emprego industrial recuou em nove dos 18 ramos investigados, com destaque para as quedas em calçados e couro (8,6%); borracha e plástico (6,5%); madeira (11,1%); vestuário (3,6%); e papel e gráfica (4,6%). Alimentos e bebidas (2,7%), meios de transporte (6,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,0%) e máquinas e equipamentos (2,3%) apresentaram os principais impactos positivos.



Compartilhe:

<< Voltar

Nós usamos cookies em nosso site para oferecer a melhor experiência possível. Ao continuar a navegar no site, você concorda com esse uso. Para mais informações sobre como usamos cookies, veja nossa Política de Cookies.

Continuar