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Confiança da indústria fica estável em novembro
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O Índice de Confiança da Indústria (ICI), elaborado pela Fundação Getulio Vargas, ficou estável em novembro, aos 100,7 pontos, após registrar dez quedas consecutivas.
Segundo a entidade, o indicador continua abaixo da média histórica (103,9 pontos), o que reflete as incerterzas dos empresários em relação ao rumo dos negócios.
A estabilidade do índice é resultado da combinação de avaliações menos favoráveis em relação ao momento atual e de expectativas um pouco mais otimistas para os meses seguintes.
O Índice da Situação Atual (ISA) recuou pelo sétimo mês consecutivo, desta vez em 1,5%, para 100,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou pelo segundo mês seguido, para 100,9 pontos.
O indicador que mede o grau de satisfação com o ambiente atual dos negócios recuou para 103,3 pontos, o menor desde agosto de 2009 (103,2).
A parcela de empresas avaliando a situação dos negócios como boa baixou de 19% para 17%, enquanto a proporção das que a avaliam como fraca aumentou de 9,5% para 13,7%.
Entre os quesitos integrantes do IE, destacam-se as perspectivas mais favoráveis em relação ao emprego industrial, após seu indicador ter atingido em outubro passado o menor nível desde junho de 2009.
Das 1.219 empresas consultadas, 22,2% pretendem ampliar o contingente de mão de obra nos três meses seguintes (contra 17,9% em outubro), enquanto 11,9% preveem diminuí-lo (contra 13,0%).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) caiu, entre outubro e novembro, de 83,5% para 83,3%, o menor desde novembro de 2009 (82,9%), igualando-se à média desde 2003.
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