Notícias

M. Officer estuda levar fábrica à China

Veículo: Folha da São Paulo
Seção: Mercado
Página:

O empresário Carlos Miele, dono da holding que controla a grife M. Officer e da marca que leva seu nome, pretende expandir a participação internacional da empresa.
Para isso, busca alternativas para a produção na China.

"Para globalizar a marca, vou investir numa estrutura internacional própria ou fechar uma parceria com a indústria têxtil chinesa", disse ele ontem em evento sobre o mercado de luxo do IHT ("International Herald Tribune"), em São Paulo.

"Ainda estou estudando a melhor opção."

A empresa já tem lojas em Paris e Nova York e tem uma fábrica em Osasco, na região metropolitana de São Paulo.

A ideia é focar a linha que já é vendida no exterior, a Carlos Miele e sua linha casual, que tem como carro-chefe os jeans.

"Com todos os custos adicionais do Brasil, não dá para competir em escala global com os chineses", disse.

Segundo estimativas de mercado, o faturamento da holding é de R$ 400 milhões.

VALOR DA MARCA

Para as marcas voltadas para o mercado de luxo, é mais fácil construir uma imagem positiva.

"Essas empresas têm vantagens significativas em relação a outros setores: oferecem grandes benefícios emocionais, conversam mais intimamente com a mídia e ainda controlam o varejo", afirmou Fernando Rodés Vilà, vice-presidente da Havas e consultor reconhecido na área da propaganda.

A Havas, conglomerado multinacional de publicidade com faturamento de US$ 2,6 bilhões, divulgou ontem um estudo global que aponta que as empresas do mercado de luxo são consideradas significativas na vida de metade de seus consumidores.

Já a média das marcas dos demais setores consideradas significativos ficou em 29%.



Compartilhe:

<< Voltar

Nós usamos cookies em nosso site para oferecer a melhor experiência possível. Ao continuar a navegar no site, você concorda com esse uso. Para mais informações sobre como usamos cookies, veja nossa Política de Cookies.

Continuar