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Dilma participará da Cúpula América Latina e Caribe em dezembro

Veículo: DCI
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A presidente Dilma Rousseff se reunirá com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nos dias 3 e 4 de dezembro. Será na Ilha Margarita, onde a presidente participará da Cúpula América Latina e Caribe (Celac). O encontro estava previsto para o primeiro semestre deste ano, mas foi adiado por causa do tratamento de combate ao câncer a que Chávez se submete.

A visita foi confirmada ontem pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Antes da Venezuela, a presidente irá ao Paraguai. Nos dias 28 e 29 de novembro, ela participa, em Assunção, da reunião dos chefes de Estado e de Governo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Depois, em 10 de dezembro, Dilma estará na Argentina. Em Buenos Aires, ela participa da cerimônia de posse da presidente reeleita Cristina Kirchner. Em janeiro, a Argentina foi o primeiro país visitado por Dilma quando ela se reuniu com as Mães e Avós da Praça de Maio - movimento que combate os crimes ocorridos durante a ditadura argentina (1966-1973).

Antes do Natal, a presidente deve ir a Montevidéu. O governo de José Pepe Mujica está na Presidência temporária do Mercosul. Serão discutidas a crise econômica e a retomada das negociações com a União Europeia.

Relações ampliadas

As relações do Brasil com a Venezuela deverão ser ampliadas do setor comercial para o de indústrias e o econômico em geral. A decisão foi anunciada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, depois de se reunir com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota. "Começamos a trabalhar para aumentar a troca. Temos a necessidade de equilibrar a balança comercial. Vamos revisar o conjunto do mapa estratégico", disse Chávez.

O chanceler brasileiro foi a Caracas para participar da reunião comandada pelo Órgão Superior de Residências, organismo interministerial responsável pelo programa habitacional Gran Misión Vivienda (Grande Missão Casa) - que se baseia na experiência do programa Minha Casa, Minha Vida. Um dos desafios de Chávez é ampliar as oportunidades de moradia na Venezuela.

O Itamaraty informou que o intercâmbio comercial entre Brasil e Venezuela registrou crescimento nos últimos dez anos. No período de 2002 a 2010, o comércio entre os dois países sul-americanos cresceu mais de 227%, elevando de US$ 1,43 bilhão, em 2002, para US$ 4,68 bilhões em 2010. Nesse mesmo período, as exportações brasileiras passaram de US$ 798,9 milhões para US$ 3,85 bilhões, e as venezuelanas, de US$ 633 milhões para US$ 832,6 milhões.


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