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Sem novas medidas, Fed espera menor crescimento

Veículo: Brasil Econômico
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O Fed prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) avance entre 1,6% e 1,7% neste ano, frente a uma projeção de entre 2,7% e 2,9% divulgada em junho.

Para o ano que vem, a estimativa é de um crescimento entre 2,5% e 2,9%, ante uma faixa de 3,3% a 3,7% na previsão anterior.

"Há riscos significativos no cenário econômico, incluindo estresse nos mercados financeiros globais", afirmou comunicado da entidade.

Na quarta-feira (2/11), o Fed encerrou reunião de dois dias em que anunciou a manutenção da atual política monetária, sem novas medidas de estímulo para o país. A taxa de juros foi mantida no mínimo histórico, entre zero e 0,25% ao ano.

O comitê apenas anunciou que vai manter o programa de compra de títulos de longo prazo anunciado em setembro. Naquela ocasião, o Fed colocou em prática a Operação Twist, programa que prevê a venda de US$ 400 bilhões em títulos de curto prazo para comprar uma quantidade idêntica de papéis de longo prazo.

As previsões para o mercado de trabalho também foram rebaixadas. O Fed espera que o desemprego fique entre 9% e 9,1% neste ano, ante uma faixa de 8,6% a 8,9% na estimativa anterior.

Com a menor projeção de crescimento, a entidade mostrou menor preocupação com a inflação no país. O Fed prevê que a inflação fique entre 2,7% e 2,9% em 2011, frente a uma estimativa de 2,3% a 2,5% divulgada em junho.

Mas para o ano que vem, a autoridade monetária espera uma convergência da taxa para entre 1,5% e 2%.

"O comitê antecipa que a inflação vai se acomodar, nos próximos trimestres, a níveis consistentes com seu duplo mandato, quando os efeitos da recente alta nos preços de energia e commodities se dissiparem", diz comunicado do Fed.


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