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Especialistas creem que China ainda expandirá
Veículo: DCI
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Nova York - O presidente para a Ásia do banco Morgan Stanley, Stephen Roach, e a presidente de Estratégia Internacional do banco JPMorgan, Heidi Miller, concordam que a China deve continuar crescendo nos próximos anos, mas ressaltam que o país precisará cuidar de desafios políticos, de inflação e do modelo voltado para exportações. Ambos participam na tarde de ontem de um debate sobre emergentes no fórum Buttonwood Gathering, promovido pela The Economist, em Nova York.
"A China tem de ser cuidadosa com inflação", disse Miller. "Mas eles de um modo geral têm feito um excelente trabalho e continuarão a crescer", acrescentou.
A executiva do JPMorgan alertou também que o governo deverá estar atento à bolha do mercado imobiliário
Roach lembrou que a China depende basicamente das exportações para manter seu forte crescimento e acabou sendo afetada também pela crise de 2008 e 2009, e que, desde então, tem percebido mais a importância de estimular o consumo interno, mas ainda não mudou seu modelo. "Essa crise na Europa é um alerta para a China acordar, mudar seu modelo e não depender tão pesadamente de exportações", afirmou. "De qualquer modo, o tempo chinês corre muito mais rápido do que o de qualquer outra economia e eles continuarão a crescer."
No front do desafio político, ambos ressaltaram a questão da liberdade de imprensa e do uso das redes sociais como fator importante para um país que quer ser mais direcionado para o consumo interno.
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Nova York - O presidente para a Ásia do banco Morgan Stanley, Stephen Roach, e a presidente de Estratégia Internacional do banco JPMorgan, Heidi Miller, concordam que a China deve continuar crescendo nos próximos anos, mas ressaltam que o país precisará cuidar de desafios políticos, de inflação e do modelo voltado para exportações. Ambos participam na tarde de ontem de um debate sobre emergentes no fórum Buttonwood Gathering, promovido pela The Economist, em Nova York.
"A China tem de ser cuidadosa com inflação", disse Miller. "Mas eles de um modo geral têm feito um excelente trabalho e continuarão a crescer", acrescentou.
A executiva do JPMorgan alertou também que o governo deverá estar atento à bolha do mercado imobiliário
Roach lembrou que a China depende basicamente das exportações para manter seu forte crescimento e acabou sendo afetada também pela crise de 2008 e 2009, e que, desde então, tem percebido mais a importância de estimular o consumo interno, mas ainda não mudou seu modelo. "Essa crise na Europa é um alerta para a China acordar, mudar seu modelo e não depender tão pesadamente de exportações", afirmou. "De qualquer modo, o tempo chinês corre muito mais rápido do que o de qualquer outra economia e eles continuarão a crescer."
No front do desafio político, ambos ressaltaram a questão da liberdade de imprensa e do uso das redes sociais como fator importante para um país que quer ser mais direcionado para o consumo interno.
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