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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Açúcar e Álcool
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À espera de novidades A falta de novidades no terreno dos fundamentos exerceu leve pressão para baixo nos preços do açúcar na bolsa de Nova York. Os contratos para maio encerraram o dia a 26,16 centavos de dólar por libra-peso, queda de 14 pontos. Especialista ouvidos pela agência Dow Jones Newswires reconheceram que há escassez de novidades, apesar de alertarem que o cenário pode mudar em poucas semanas, uma vez que o momento é de recuperação da oferta mundial, após dois anos de produção baixa. "A maior parte da colheita na África Ocidental começa em novembro e poderá ditar o próximo passo", afirmou Luís Rangel, da ICAP Futures. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou em queda de 0,30% a R$ 63 a saca de 50 quilos.

Realização de lucros Os temores de que as chuvas provoquem prejuízos significativos à produção na América Central chegaram a motivar a alta das cotações do café ontem na bolsa de Nova York, mas um movimento de realização de lucros ao longo do dia, puxado por pequenos especuladores, fez com que os futuros da commodity fechassem em forte baixa, conforme relato da agência Dow Jones Newswires. Os contratos com vencimento em março encerraram a sessão a US$ 2,3990 por libra-peso, queda de 1.370 pontos em relação à véspera. No país, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade saiu entre R$ 510 e R$ 530, de acordo com informações do Escritório Carvalhaes, de Santos, que destacou a paralisia do mercado físico. Já a saca do fino-extra ficou entre R$ 540 e R$ 550.

Processamento em alta O aumento do processamento de cacau na América do Norte ajudou a elevar os futuros da amêndoa na bolsa de Nova York. Os contratos para março fecharam o pregão a US$ 2.683 a tonelada, alta de US$ 13. Dados da Associação Nacional de Confeitarias citados pela agência Bloomberg mostram que o processamento da amêndoa subiu 3,4% no terceiro trimestre do ano, para 124,621 mil toneladas, na comparação com igual intervalo do ano passado. "O cacau tem tido queda muito intensa neste ano, mas ainda há demanda. Os consumidores finais estão comprando nesses preços atuais", disse Hector Galvan, da RJO Futures. No mercado de Ilhéus e Itabuna (BA), a arroba da amêndoa fechou praticamente estável em R$ 75, segundo a Central Nacional de Produtores de Cacau.

De olho na China A China sinalizou ontem que sua demanda por algodão está aquecida e impulsionou as cotações da pluma na bolsa de Nova York. Os contratos para entrega em março encerraram o dia a 98,31 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 193 pontos. Especialistas disseram à agência Bloomberg que a valorização de ontem foi a maior em três semanas. Além dos sinais de que pode aumentar, as importações de algodão pelo país asiático já foram 26% maiores no mês de setembro, comparado com o realizado um ano antes. "O algodão está sendo negociado a níveis que estão favoráveis aos compradores chineses", disse Louis Barbera, da VIP Commodities. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em queda de 0,68% a R$ 1,6984 a libra-peso.



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