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Balança comercial tem déficit de US$ 304 mi na semana passada
Veículo: DCI
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A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 304 milhões na terceira semana de outubro, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). As exportações somaram US$ 5,277 bilhões na semana passada e as importações, US$ 5,581 bilhões.
No acumulado de outubro, até o dia 23, a balança acumula superávit de US$ 572 milhões, resultado de vendas externas de US$ 15,087 bilhões e importações de US$ 14,515 bilhões. Pela média diária, de US$ 40,9 milhões, o saldo de outubro é 55,3% menor do que no ano passado, quando foi de US$ 91,4 milhões.
A média diária das exportações é de US$ 1,077 bilhão, 17,3% a mais do que em outubro do ano passado. Nas importações, a média diária é de US$ 1,036 bilhão, alta de 25,3%.
No ano, o superávit da balança comercial totaliza US$ 23,607 bilhões, o que representa um crescimento de 67,3% em relação ao mesmo período de 2010. As exportações acumulam, no ano, US$ 205,086 bilhões e as importações US$ 181,479 bilhões.
O representante do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, defendeu que seja retomada a discussão sobre taxa de câmbio nas reuniões do primeiro trimestre de 2012 do organismo multilateral. O diplomata disse que "não há dúvidas" de que mudanças nas taxas de câmbio causam impactos no comércio global.
"As taxas de câmbio reais têm impacto potencialmente forte no incentivo para alocar recursos. As empresas que também têm um grande mercado interno reagem de forma diferente daquelas que dependem apenas ou principalmente das exportações."
Azevêdo acrescentou que a desvalorização da moeda pode ter um papel importante no processo de crescimento dos países em desenvolvimento. Segundo ele, a preocupação é com os impactos que levam ao chamado "desalinhamento com estatísticas do comércio global".
"Nós acreditamos que seria uma contribuição muito oportuna e significativa da OMC retomar esse debate", sugeriu o embaixador. "Pode muito bem estimular e reforçar as iniciativas em outras organizações e fóruns internacionais."
Nos dias 16 e 17 de dezembro, em Genebra, haverá a última reunião do ano referente à Rodada de Doha, ciclo de discussões para reduzir restrições, subsídios e barreiras comerciais impostos, principalmente, aos países em desenvolvimento. No começo de outubro, Azevêdo disse que na ocasião a questão do câmbio seria abordada, mas com poucas possibilidades de acordo ou consenso.
Nas discussões relativas à Rodada de Doha, os principais impasses envolvendo as negociações entre países em desenvolvimento e os desenvolvidos estão nos setores da agricultura, facilitação de comércio, dos serviços e manufaturados.
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A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 304 milhões na terceira semana de outubro, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). As exportações somaram US$ 5,277 bilhões na semana passada e as importações, US$ 5,581 bilhões.
No acumulado de outubro, até o dia 23, a balança acumula superávit de US$ 572 milhões, resultado de vendas externas de US$ 15,087 bilhões e importações de US$ 14,515 bilhões. Pela média diária, de US$ 40,9 milhões, o saldo de outubro é 55,3% menor do que no ano passado, quando foi de US$ 91,4 milhões.
A média diária das exportações é de US$ 1,077 bilhão, 17,3% a mais do que em outubro do ano passado. Nas importações, a média diária é de US$ 1,036 bilhão, alta de 25,3%.
No ano, o superávit da balança comercial totaliza US$ 23,607 bilhões, o que representa um crescimento de 67,3% em relação ao mesmo período de 2010. As exportações acumulam, no ano, US$ 205,086 bilhões e as importações US$ 181,479 bilhões.
O representante do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, defendeu que seja retomada a discussão sobre taxa de câmbio nas reuniões do primeiro trimestre de 2012 do organismo multilateral. O diplomata disse que "não há dúvidas" de que mudanças nas taxas de câmbio causam impactos no comércio global.
"As taxas de câmbio reais têm impacto potencialmente forte no incentivo para alocar recursos. As empresas que também têm um grande mercado interno reagem de forma diferente daquelas que dependem apenas ou principalmente das exportações."
Azevêdo acrescentou que a desvalorização da moeda pode ter um papel importante no processo de crescimento dos países em desenvolvimento. Segundo ele, a preocupação é com os impactos que levam ao chamado "desalinhamento com estatísticas do comércio global".
"Nós acreditamos que seria uma contribuição muito oportuna e significativa da OMC retomar esse debate", sugeriu o embaixador. "Pode muito bem estimular e reforçar as iniciativas em outras organizações e fóruns internacionais."
Nos dias 16 e 17 de dezembro, em Genebra, haverá a última reunião do ano referente à Rodada de Doha, ciclo de discussões para reduzir restrições, subsídios e barreiras comerciais impostos, principalmente, aos países em desenvolvimento. No começo de outubro, Azevêdo disse que na ocasião a questão do câmbio seria abordada, mas com poucas possibilidades de acordo ou consenso.
Nas discussões relativas à Rodada de Doha, os principais impasses envolvendo as negociações entre países em desenvolvimento e os desenvolvidos estão nos setores da agricultura, facilitação de comércio, dos serviços e manufaturados.
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