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Dólar tem 7ª queda e vai a R$1,75

Veículo: O Globo
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O mercado brasileiro passou por ajustes ontem, com as cotações de ações e do câmbio seguindo o otimismo de quarta-feira de investidores globais. Enquanto as bolsas lá fora subiram anteontem, aqui não houve pregão, com o feriado de Nossa Senhora Aparecida. Ontem, o dólar comercial recuou 0,51%, a R$1,75, na sétima queda consecutiva. Desde setembro do ano passado não ocorria uma sequência tão longa de baixa. No mês, o dólar recua 7,01%. Já o Ibovespa, índice de referência nacional, avançou 1,42%, aos 54.601 pontos.

Na Europa, as bolsas fecharam em queda, mesmo com a aprovação da ampliação do fundo de resgate da zona do euro pelo Parlamento da Eslováquia. Pesaram mais no mercado europeu as preocupações em relação à economia chinesa. Londres recuou 0,71%, Paris perdeu 1,33% e Frankfurt também registrou baixa de 1,33%. Em Wall Street, o Dow Jones recuou 0,35%, o S&P; 500 perdeu 0,30%, e o Nasdaq avançou 0,60%.

No pregão de ontem, o real foi a moeda que mais se valorizou perante o dólar, entre as 16 principais divisas acompanhadas pela agência Bloomberg News. Na semana, porém, a valorização do real está entre as menos fortes, com o dólar australiano liderando a lista. Já no mês o real segue na frente, seguido da moeda da Austrália. Em setembro, o real foi a que mais perdeu, com a moeda americana subindo 18,14% por aqui.

Dados do Banco Central mostram que as entradas de recursos no Brasil superaram as saídas em US$3,5 bilhões nos sete primeiros dias de outubro. O fluxo, combinado com o maior equilíbrio das apostas de investidores estrangeiros no câmbio futuro, pressiona o dólar para baixo a curto prazo.



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