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Mesmo com saída na semana, fluxo mensal é de US$ 8 bilhões

Veículo: DCI
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O Banco Central (BC) registrou de 1º a 23 de setembro ingresso líquido de US$ 8,084 bilhões no País. Segundo dados divulgados ontem, a forte entrada foi liderada pelas operações geradas pelo comércio exterior, responsáveis por US$ 7,789 bilhões no mês. Essa cifra é resultado de exportações que alcançaram US$ 20,470 bilhões, maiores que as importações de US$ 12,681 bilhões.

No segmento financeiro, o mês de setembro até o dia 23 registra entrada líquida de US$ 295 milhões, resultado de ingressos de US$ 19,167 bilhões e saídas de US$ 18,872 bilhões.

No ano até o dia 23 de setembro, o fluxo cambial acumula saldo positivo de US$ 67,897 bilhões, sendo US$ 36,903 bilhões pela via comercial e US$ 30,994 bilhões pela financeira.

O BC informou também que, após três semanas de ingresso líquido de dólares no Brasil, a semana passada registrou saída líquida de recursos do País. O fluxo cambial acumulado entre os dias 19 e 23 de setembro ficou negativo em US$ 431 milhões. A fuga dos dólares foi liderada pelo segmento financeiro, que acumulou saldo negativo de US$ 2,319 bilhões na quarta semana. Essa cifra foi resultado de saídas de US$ 6,879 bilhões, que superaram os ingressos de US$ 4,561 bilhões.

A saída de recursos foi parcialmente compensada pela entrada registrada no segmento comercial, que na semana passada teve ingresso de US$ 1,888 bilhão. Esse saldo foi gerado por exportações de US$ 6,095 bilhões e importações de US$ 4,207 bilhões.

O BC também informou que as compras de dólares no mercado à vista elevaram as reservas em US$ 327 milhões em setembro até o dia 23. O valor não sofreu alteração na semana passada porque a autoridade monetária não realizou no período nenhuma intervenção no mercado à vista.

Ainda ontem, o Fundo Monetário Internacional (MFI) divulgou que países emergentes, como Rússia, Tailândia e Bolívia, aumentaram suas reservas de ouro em agosto, procurando se afastar de moedas de reserva tradicionais, devido às recentes turbulências nos mercados globais. Segundo o Fundo, as reservas de ouro do Brasil ficaram inalteradas no mês passado, em 1,08 milhão de onças-troy.

As reservas do banco central da Rússia subiram em agosto para 27,161 milhões de onças-troy, de 27,043 milhões de onças-troy no mês anterior. As reservas da Tailândia avançaram para 4,4 milhões de onças-troy. Já o ouro detido pela Bolívia aumentou para 1,361 milhão de onças-troy..

Os dados do FMI mostram que alguns países reduziram suas reservas de ouro em agosto. As reservas da Bielo-Rússia caíram para 994 mil onças-troy, enquanto o ouro detido pelo México recuou para 3,392 milhões de onças-troy.

Como os países não são obrigados a se reportar ao FMI, em alguns casos vendas e compras de ouro só aparecem nos dados do Fundo meses depois.


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