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"Há um reequilíbrio de forças" - Dennis Nally

Veículo: O Globo
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O presidente da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) International, Dennis Nally, diz que há mudanças no jogo de forças econômicas mundiais e que a China será a maior economia do mundo em 2050. O Brasil será a quarta.


Quais as perspectivas para a economia global daqui para frente?

DENNIS NALLY: Na última pesquisa que divulgamos no início deste ano, o grau de otimismo dos executivos com o panorama econômico mundial para os 12 a 24 meses seguintes se aproximou do maior já registrado antes da crise de 2008. E essa confiança estava atrelada ao desempenho dos emergentes. Mas, nos últimos oito meses, o lento crescimento dos EUA e dos emergentes, bem como os desafios da Europa, estão fazendo os executivos se tornarem mais cautelosos. Esse cenário deve se manter nos próximos 12 a 24 meses. Acreditamos que o crescimento da economia global vá ficar em 3% a 3,5% ao ano nesse período.


Quais são as implicações desse cenário menos otimista para as fusões e aquisições?

NALLY: Hoje provavelmente há mais dinheiro no balanço das empresas que em qualquer outro momento no passado, mas elas estão agindo com cautela. Então o ritmo (de fusões e aquisições) não deve se recuperar nos próximos 12 a 24 meses.



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