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Normas desatualizadas do Inmetro prejudicam a indústria têxtil

O Sintex – Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário – participou da reunião, que analisou ainda problemas nas portarias 149 e 157. Representantes das empresas Altenburg, Coteminas, Karsten e Teka também participaram da reunião.

A necessidade de revisão da portaria 149, que tem trazido inúmeras consequências para a indústria têxtil, por estar desatualizada e em desacordo com os processos produtivos das empresas têxteis, foi um dos temas em destaque na reunião. De acordo com Paulo Vinicio Heinzen, do Sintex, esta portaria determina critérios de aprovação de lote de todos os produtos pré-medidos, inclusive os têxteis. Na fiscalização, muitas empresas são multadas por questão de milímetros de divergência. “É preciso alterar a margem de tolerância de acordo com os processos de produção das empresas; de um lote para outro é comum haver pequenas mudanças imperceptíveis, sem influenciar na qualidade do produto e desrespeitar o consumidor”, explica Heinzen. Técnicos do Inmetro já foram convidados para conhecer os processos produtivos da indústria têxtil a fim de resolver este impasse.

Com relação à portaria 157, o grande problema é que as mesmas normas se aplicam a qualquer produto pré-embalado, desde vidros de conservas até edredons. Um dos entraves diz respeito ao tamanho que as informações devem ocupar nas embalagens. “Hoje isso é determinado pela área da vista principal do produto; assim uma embalagem de edredom teria que aplicar letras enormes, se comparada a um vidro de conserva”, comenta Heinzen. A norma é de 2002 e deverá passar por uma atualização em breve, com a participação do Sintex.
 


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