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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Dólar forte As cotações do cacau mergulharam para o mais baixo valor desde 30 de setembro de 2010 na bolsa de Nova York, influenciadas pelo movimento de retração dos últimos dias na bolsa de Londres. No pregão americano, março fechou a US$ 2.770 a tonelada, queda de US$ 4. O mercado de Nova York, disseram analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, posicionou-se antes do anúncio do Banco Central americano (FED) de ajuda de US$ 400 bilhões à economia do país. Os mesmos especialistas acreditam que o dólar forte pode continuar a pressionar os preços para níveis abaixo de setembro de 2010. No mercado interno, os preços médios do cacau caíram 3,3% para R$ 76,66 a arroba em Ilhéus e Itabuna (BA), segundo informações da Central Nacional dos Produtores de Cacau. Ampliar imagem Economia desacelera As preocupações com a desaceleração da economia global, que pode reduzir a demanda por commodities, derrubaram os preços futuros do suco de laranja na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em janeiro fecharam ontem valendo US$ 1,629 a libra-peso, queda de 55 pontos sobre o dia anterior. Ontem, a agência de rating Moody's rebaixou as notas de três dos principais bancos dos EUA - Bank of America, Wells Fargo e Citigroup. "Com o rebaixamento dos bancos, houve uma perda de confiança e as commodities ficarão cada vez mais fracas", afirmou à Bloomberg Sterling Smith, analista da Country Hedging. No mercado interno, os preços recebidos pelo citricultor pela laranja pera recuaram 1,11%, encerrando o dia cotados a R$ 9,83 a caixa, informou o Cepea/Esalq. Ampliar imagem Crise na UE O recrudescimento da crise de débito nos países da Europa continua a castigar os futuros do algodão na bolsa de Nova York, que ontem voltaram a cair pela quinta sessão consecutiva. Os contratos para dezembro encerraram o dia a US$ 1,0283 a libra-peso, desvalorização de 258 pontos. De acordo com a agência Bloomberg, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem que aumenta a preocupação sobre o risco de defaults por parte dos governos. Analistas ouvidos pela agência consideram ainda que esse desaquecimento da economia deve provocar forte redução da demanda por algodão dos Estados Unidos. No mercado interno, a pluma fechou praticamente estável em Primavera do Leste (MT) a R$ 57,70 a arroba, segundo Imea/Famato. Ampliar imagem Estoques altos Após a forte alta de terça-feira, os futuros de trigo registraram queda ontem na bolsa de Chicago. Os papéis para março encerraram o pregão a US$ 7,0175 o bushel, recuo de 9,75 centavos de dólar. De acordo com a Dow Jones Newswires, além da gravidade da crise econômica global, que deve trazer efeitos na redução da demanda pelo produto, as cotações do cereal foram afetadas pelo fato de a Rússia estar neste momento exercendo grande concorrência com o trigo americano. À Bloomberg, Jim Hemminger, da Top Third Ag Marketing, disse que está havendo também crescimento dos estoques mundiais do cereal, que agora estão sendo suportados pelo mercado de milho. No mercado do Paraná, a saca do trigo fechou em queda de 0,04% a R$ 25,43, segundo Deral/Seab.


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