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Executivos da Zara prestam depoimento na Assembleia Legislativa de SP

Veículo: Valor Econômico
Seção: Confecções
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SÃO PAULO - O diretor institucional da Zara, Jesus Echevarria, e o presidente da Zara Brasil, Enrique Huerta, prestaram hoje esclarecimentos na Assembleia Legislativa de São Paulo sobre o uso de mão de obra escrava nas confecções terceirizadas pela varejista espanhola. Durante o depoimento, os executivos reforçaram suas ações no Brasil já declaradas na Câmara dos Deputados, em Brasília, na semana passada. A varejista criou um disque denúncia para apurar irregularidades de mão de obra escrava, que será supervisionado pelo Instituto Ethos, firmou acordo com a Associação Nacional de Imigrantes Estrangeiros no Brasil, para "identificar focos de situações precárias nas comunidades" e desenvolver programas de capacitação profissional. O Ministério do Trabalho encontrou nas confecções da AHA, que prestavam serviços para a Zara, 52 tipos de irregularidades, que vão desde mão de obra infantil, falta de higiene, remuneração abaixo do piso até discriminação racial - a maioria dos 15 trabalhadores encontrados em situação irregular era de bolivianos de origem indígena. As confecções brasileiras produzem 7 milhões de peças por ano, sendo que uma parcela dessa produção é vendida no mercado nacional e a outra parte é exportada para países da América do Sul. O Brasil consome cerca de 40% do que é produzido localmente e os outros 60% são importados.


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