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FMI reduz projeção de crescimento para o Brasil
Veículo: Brasil Econômico
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua projeção para o crescimento brasileiro, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (20/9). A entidade previa um crescimento de 4,1% para o PIB do país em 2011, e rebaixou a estimativa para 3,8%, aproximando-se da média das expectativas de mercado. Para 2012, a projeção é de uma expansão de 3,6%, inalterada frente à previsão divulgada em junho. Para o FMI, a desaceleração maior reflete condições externas menos favoráveis. "O crescimento no curto-prazo deve arrefecer para abaixo do potencial, trazendo a inflação à meta", diz o documento da entidade. Para a inflação, o FMI espera que os preços tenham alta de 6,6% neste ano, e de 5,2% no ano que vem. De acordo com o Fundo, a América Latina e as economias emergentes veem um cenário de desaceleração no segundo semestre, após uma expansão forte na primeira metade do ano. Para os demais países da América do Sul, o crescimento deve ser levado pelas exportações, ficando em torno de 6%, mas a moderação vai ter início apenas em 2012. A entidade prevê um crescimento médio de 4,9% na média da América do Sul neste ano, com destaque para Argentina (8%), Chile (6,5%) e Peru (6,2%). Já no México, o arrefecimento se dará neste ano, com efeito do menor crescimento nos Estados Unidos, e o país deve crescer 3,8% neste ano. Os países desenvolvidos também tiveram suas projeções revisadas para baixo. A maior revisão ocorreu para os Estados Unidos: o FMI prevê uma expansão de 1,5% em 2011, frente a um crescimento previsto de 2,5% na última estimativa. Segundo o FMI, o processo de reaquecimento da demanda privada está sendo mais demorado do que o esperado. "Adicionalmente, os problemas de dívida soberana e do setor bancário na Zona do Euro são mais sérios do que o antecipado", disse o documento. Na Zona do Euro, a previsão é de um avanço de 1,6%, também abaixo da estimativa anterior, de 2%.
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua projeção para o crescimento brasileiro, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (20/9). A entidade previa um crescimento de 4,1% para o PIB do país em 2011, e rebaixou a estimativa para 3,8%, aproximando-se da média das expectativas de mercado. Para 2012, a projeção é de uma expansão de 3,6%, inalterada frente à previsão divulgada em junho. Para o FMI, a desaceleração maior reflete condições externas menos favoráveis. "O crescimento no curto-prazo deve arrefecer para abaixo do potencial, trazendo a inflação à meta", diz o documento da entidade. Para a inflação, o FMI espera que os preços tenham alta de 6,6% neste ano, e de 5,2% no ano que vem. De acordo com o Fundo, a América Latina e as economias emergentes veem um cenário de desaceleração no segundo semestre, após uma expansão forte na primeira metade do ano. Para os demais países da América do Sul, o crescimento deve ser levado pelas exportações, ficando em torno de 6%, mas a moderação vai ter início apenas em 2012. A entidade prevê um crescimento médio de 4,9% na média da América do Sul neste ano, com destaque para Argentina (8%), Chile (6,5%) e Peru (6,2%). Já no México, o arrefecimento se dará neste ano, com efeito do menor crescimento nos Estados Unidos, e o país deve crescer 3,8% neste ano. Os países desenvolvidos também tiveram suas projeções revisadas para baixo. A maior revisão ocorreu para os Estados Unidos: o FMI prevê uma expansão de 1,5% em 2011, frente a um crescimento previsto de 2,5% na última estimativa. Segundo o FMI, o processo de reaquecimento da demanda privada está sendo mais demorado do que o esperado. "Adicionalmente, os problemas de dívida soberana e do setor bancário na Zona do Euro são mais sérios do que o antecipado", disse o documento. Na Zona do Euro, a previsão é de um avanço de 1,6%, também abaixo da estimativa anterior, de 2%.
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