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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Ampliar imagem Oferta grande Sinais de que a oferta global de açúcar vai superar a demanda ajudaram na queda das cotações da commodity na bolsa de Nova York. Na sexta-feira, os papéis para março fecharam a 26,31 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 187 pontos. Em entrevista à Bloomberg, analistas da Swiss Sugar Brokers afirmaram que o consumo está esmorecendo por causa dos altos preços, com sinais de menor demanda na África e no Oriente Médio. A produção europeia na safra que se inicia em 1º de outubro será a mais alta em cinco anos, segundo dados da F.O.Licht. "Haverá muita oferta de açúcar e os chineses devem reduzir suas compras", disse Pierre-Henri Dietz, da Sucden. No front interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal caiu 0,02%, com a saca a R$ 65,23. Ampliar imagem Demanda em baixa O desaquecimento da economia e seu efeito na demanda por algodão pressionaram as cotações da commodity na bolsa de Nova York. Os contratos para dezembro encerraram a sexta-feira a US$ 1,1052 por libra-peso, baixa de 110 pontos. Dados do governo americano informados pela Bloomberg mostram que na semana encerrada em 8 de setembro os compradores internacionais desfizeram ordens de compra de algodão americano que resultaram no cancelamento de contratos de 171.300 fardos da pluma. "Está havendo destruição da demanda com o esfriamento da economia global", disse Gary Raines, da FCStone. Em Rondonópolis (MT), a arroba da pluma saiu por R$ 56,80, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Ampliar imagem Semana negativa As cotações do milho voltaram a recuar na sexta-feira na bolsa de Chicago, sobretudo em virtude do temor de que as turbulências financeiras em países desenvolvidos afetem a demanda global por commodities em geral. Com isso, a semana passada foi a mais negativa para os preços do grão em três meses, conforme a agência Bloomberg. Os contratos com vencimento em março fecharam a US$ 7,0550 por bushel, queda de 9,25 centavos de dólar em relação à véspera. A soja caiu relativamente menos na sexta-feira, mas tiveram a semana mais negativa para as cotações desde março, conforme a Bloomberg. Em Mato Grosso, a saca de 60 quilos do milho ficou entre R$ 18 e R$ 22, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Ampliar imagem Ladeira abaixo Os preços do trigo sofreram na sexta-feira a oitava queda em nove pregões, pressionados pela previsão de chuvas nos EUA e por temores relacionados à demanda. A meteorologia antecipava chuvas para o fim de semana em áreas de cultivo no Kansas, Texas e Oklahoma, que vêm sofrendo com a estiagem. "Isso fez muita gente pensar que talvez nós plantemos mais trigo do que o esperado", disse Brian Hoops, da Midwest Market Solutions, à agência Bloomberg. Em Chicago, os contratos para março caíram 4,50 centavos, para US$ 7,2675 por bushel. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou em queda de 11,25 centavos, a US$ 7,9875 por bushel. No Brasil, o preço médio do trigo pago aos produtores do Rio Grande do Sul caiu 0,16%, a R$ 447,65 por tonelada, segundo o Cepea/Esalq.


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